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Psicologia, Saúde & Doenças
versión impresa ISSN 1645-0086
Resumen
VASCONCELOS-RAPOSO, José; TEIXEIRA, Carla; LIMA, Ana y MONTEIRO, Inês. Atividade física e estilos educativos parentais. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2015, vol.16, n.2, pp.129-147. ISSN 1645-0086. https://doi.org/10.15309/15psd160201.
O objectivo do estudo foi de determinar a relação entre sexo, idade e prática de actividade física ao nível dos estilos educativos parentais e das atitudes e comportamentos habituais de estudo. Participaram 272 alunos (101 rapazes e 171 raparigas) de uma escola da zona interior norte de Portugal, com idades compreendidas entre 13 e os 21 anos de idade (M = 15,66, DP = 1,71). Para avaliar as diferentes dimensões em estudo utilizamos o Questionário de Estilos Educativos Parentais (QEEP). Os resultados evidenciaram que os adolescentes percepcionam ambos os pais como mais responsivos e menos exigentes. Ambos os sexos percepcionam os estilos educativos parentais do mesmo modo, os adolescentes mais jovens (entre os 13 e 14 anos) percepcionam pai e mãe como mais responsivos e menos exigentes. O mesmo não acontece entre praticantes e não praticantes de actividade física fora do contexto escolar, uma vez que entre estes dois grupos não se verificaram diferenças nos estilos parentais percebidos. Quando olhamos ao sexo combinado com a prática de actividade física, constatou-se que os rapazes praticantes e as raparigas não praticantes percepcionam pai e mãe como mais exigentes do que responsivos. Com o presente estudo é possível concluir que ambos os pais tendem a adoptar um estilo mais responsivo e menos exigente, sendo notório um maior envolvimento parental com os adolescentes mais novos do que com os mais velhos. Por outro lado, os pais tendem a educar rapazes e raparigas dentro do mesmo estilo, sejam eles praticantes ou não de actividade física.
Palabras clave : adolescentes; estilos educativos parentais; actividade física.