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Psicologia, Saúde & Doenças

versão impressa ISSN 1645-0086

Resumo

SOUZA, Célia Mendes de; VIZZOTTO, Marília Martins  e  GOMES, Miria Benincasa. Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumático. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2018, vol.19, n.2, pp.222-233. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/18psd190205.

Neste artigo, apresentamos uma revisão de literatura sobre o tema violência familiar como fator de risco para o desenvolvimento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Realizamos uma pesquisa bibliográfica consultando as bases de dados Medline e Lilacs, com a utilização dos seguintes descritores: família, violência e transtorno de estresse pós-traumático, considerando o período de 2010 a 2015. Algumas referências encontradas, tratavam de violência não familiar, aspectos fisiológicos e outras desordens; o estudo direcionou o olhar apenas para a categoria “fatores de risco”. Verificamos que a população prevalente nas pesquisas foi de crianças e evidenciou-se muito o TEPT nas que foram vítimas de maus-tratos. Foi possível perceber que a violência cometida na infância pode ser mais prejudicial do que os abusos que ocorrem em outras fases da vida, devido às consequências do transtorno no desenvolvimento psicológico infantil. Os resultados apontam que os indivíduos que tenham sido expostos a eventos potencialmente traumáticos, especialmente violência familiar e maus-tratos na infância, são mais propensos a desenvolver TEPT. Notou-se que na maioria dos casos de violência, há uma co-ocorrência de eventos traumáticos. Outro dado imporatnte foi o papel crucial das relações familiares nos sintomas de TEPT e demais desordens psíquicas; as relações familiares são apontadas como fator crítico nesta relação violência-TEPT, podendo apresentar uma função protecionista e/ou atenuante, ou como agravante quando se trata de uma família disfuncional.

Palavras-chave : família; violência familiar; trauma; transtorno de estresse pós-traumático.

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