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Psicologia, Saúde & Doenças
versión impresa ISSN 1645-0086
Resumen
SANTOS, Rodrigo; SILVA, Inês; POMBO, Samuel y ISMAIL, Fátima. Fatores de recaída em poli-dependências: é também sobre emoções positivas. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2021, vol.22, n.2, pp.454-465. Epub 31-Ago-2021. ISSN 1645-0086. https://doi.org/10.15309/21psd220211.
Este artigo tem como objectivo identificar os factores contextuais que caracterizam os fenótipos da dependência do álcool. Os participantes foram homens e mulheres dependentes do álcool, recrutados num programa de tratamento em ambulatório. O Inventory of Drug-Taking Situations (IDTS) foi utilizado para avaliar a propensão para beber em situações de alto-risco no último ano. Os doentes também completaram outras medidas de consumo do álcool, nomeadamente, frequência e craving. Foi planeado um estudo correlacional e comparativo para avaliar as situações de alto-risco para o uso do álcool entre dois tipos de dependência. Descobrimos que existem diferenças significativas nos factores de risco para recaída ao se comparar dependentes de álcool “puros” e com adição a outras drogas (poli-adições). A análise comparativa mostrou que as pontuações nas subescalas “emoções agradáveis”, “momentos agradáveis com outras pessoas” e “pressão social para consumir” foram significativamente maiores entre os doentes dependentes do álcool poli-dependentes. Os nossos dados sugerem que, o fato de os doentes com poli-dependências estarem expostos a um reforço positivo alternativo mediado pelas drogas (para além do álcool), isso pode ser particularmente relevante para definir as situações de alto-risco. O treino de capacidades que permite lidar com maior eficácia as situações de alto-risco deve considerar as decisões patológicas de beber em diferentes perfis de subgrupos de doentes.
Palabras clave : dependência de álcool; situações de alto-risco; recaída; emoções.