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Psicologia, Saúde & Doenças

versão impressa ISSN 1645-0086

Resumo

BURATTI, Joyce et al. Síndrome de Burnout em agentes comunitários de saúde no interior paulista. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2022, vol.23, n.1, pp.270-280.  Epub 30-Abr-2022. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/22psd230125.

O objetivo do estudo foi investigar a prevalência da Síndrome de Burnout (SB) em agentes comunitários de saúde (ACS) atuantes nas Unidades de Saúde da Família de um município de médio porte do interior do Estado de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, no qual foram convidados 279 agentes pertencentes às 52 Unidades da Saúde da Família, no período de outubro de 2016 a janeiro de 2017. Foi utilizado o instrumento Cuestionario para la Elalucion del Síndrome de Quermarse por el Trabajo (CESQT) para obtenção do nível de burnout e aplicou-se um questionário para coleta dos dados sociodemográficos, contendo informações sobre sexo, idade, tempo de profissão, nível de escolaridade e renda familiar. Realizou-se análise descritiva. Participaram do estudo 251 (89,9%) ACS. Verificou-se prevalência de SB em nível crítico no Perfil 1 (36,25%) e Perfil 2 (24,30%). A maioria dos participantes eram do sexo feminino (93,6%), casados (65,3%), com até 2 filhos (78,1%), possuíam residência própria (85,7%), moravam com até três pessoas na mesma casa (79,3%) e concluíram o ensino médio71,7%. Metade da amostra (50%) tinham até 37 anos, renda inferior a três salários mínimos (59,4%), trabalhavam no cargo a menos de 6 anos (72 meses) (56,6%) e nunca foram afastados por motivos de doença (70,1%). A prevalência da SB em ACS foi considerada alta no Perfil 1 e 2. Este resultado reflete a importância da elaboração de condutas preventivas e núcleos de apoio ao profissional de saúde, a fim de auxiliar no enfrentamento cotidianamente de situações potencialmente estressoras.

Palavras-chave : Burnout; Saúde ocupacional; Esgotamento profissional; Agente comunitário de saúde; Saúde pública.

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