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Psicologia, Saúde & Doenças

versão impressa ISSN 1645-0086

Resumo

RONDINA, Regina et al. Ansiedade e reações de estresse em doadores de sangue: um estudo piloto. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2022, vol.23, n.1, pp.307-318.  Epub 30-Abr-2022. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/22psd230129.

Este artigo avalia o nível de ansiedade, reações hormonais de estresse e o aparecimento de reações adversas em uma amostra de doadores de sangue brasileiros. Foi levantada a incidência de reações adversas em 17.723 doadores de sangue, junto a um centro de hemoterapia do interior paulista. Dessa amostra, foram selecionados 70 participantes. Para avaliação do nível de ansiedade dos doadores foi aplicado o Inventário de Ansiedade Estado - Traço (IDATE). Para avaliação do nível de estresse hormonal, foi investigado o nível de cortisol circulante, via amostras de sangue. Dentre os 17.723 doadores, 391 (0,02) apresentaram reações adversas, sendo a incidência mais elevada entre primodoadores (0,078), em comparação a doadores esporádicos (0,015; p<0,0001; OR = 5,4957; 95% Cl: 4,2406 a 7,1223) e fidelizados (0,0106; p<0,0001; OR = 7,8778; 95% Cl = 6,1880 a 10,0291). Não foi detetada diferença significante entre as médias dos escores em Ansiedade-Traço ou Ansiedade-Estado e nas concentrações de cortisol segundo o gênero, idade e nível educacional. A média de concentração de cortisol plasmático foi maior (p=0,001) entre os doadores com maior valor no IDATE-Estado. As médias dos escores em Ansiedade - Estado e o nível médio de cortisol encontrados entre primodoadores foram mais elevadas, em comparação a doadores experientes. A prevalência de reações adversas aqui encontrada vai ao encontro do que prevê a literatura. A maior média de concentração de cortisol plasmático entre os doadores com maior valor no IDATE-Estado sugere a relevância dessas análises como parâmetro indicador das reações de ansiedade, entre candidatos à doação de sangue.

Palavras-chave : Doadores de sangue; Ansiedade; Estresse.

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