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Tékhne - Revista de Estudos Politécnicos

versão impressa ISSN 1645-9911

Resumo

MAGALHAES, M. Rodrigo; SOUSA, Pedro  e  TRIBOLET, José. The Role of Business Processes and Enterprise Architectures in the Development of Organizational Self-Awareness. Tékhne [online]. 2008, n.9, pp.1-22. ISSN 1645-9911.

Este artigo foca a parceria entre duas áreas disciplinares: a dos estudos organizacionais e a da engenharia dos sistemas de informação. Argumenta-se que os estudos organizacionais têm muito a ganhar com os desenvolvimentos conceptuais decorrentes da representação dos processos organizacionais e das arquitecturas empresariais (AE) e que a engenharia dos sistemas pode aumentar significativamente a sua capacidade de execução se absorver a variedade de mensagens emanadas pelas teorias sociais e organizacionais. O conceito de Consciência Organizacional - (CO) - é proposto como o enquadramento contextual adequado para a discussão. A CO resulta de um processo que envolve, em primeiro lugar, os esforços de cada membro individual de uma organização em conhecer a sua envolvente, usando os seus sentidos e o seu “sensemaking”. Esta capacidade pessoal de apreender e compreender o meio ambiente é influenciada por vários factores, uns relacionados com o perfil psicológico de cada indivíduo, outros relacionados com o ambiente de trabalho individual. As AEs podem desempenhar um papel muito relevante no suporte à capacidade individual de “sensemakig”. Partindo da “Activity Theory” este artigo enfatiza o processo de formação de consciência nos seres humanos, bem como o papel dos artefactos que medeiam, conformam e restringem a aquisição, acumulação e desenvolvimento do conhecimento e do autoconhecimento. Entre os múltiplos artefactos que medeiam o ambiente de trabalho, as AEs constituem uma classe à parte. As AEs são objectos fronteiriços (boundary objects) dada a sua capacidade diferenciadora de influenciar a formação de perspectivas do meio ambiente por parte dos indivíduos, e consequentemente de condicionar as perspectivas que estão na base dos processos de formação da consciência colectiva sobre uma dada organização, que designamos por “organizational sensemaking”. O artigo conclui que o desenho e o uso das AEs podem desempenhar um papel relevante na formação da consciência colectiva sobre o estado dos processos organizacionais e em última análise, sobre o estado presente da própria organização, como um todo.

Palavras-chave : Organizational Design and Engineering (ODE); Enterprise Architectures (EA); Business Processes; Organizational Self-Awareness (OSA); Sensemaking; Structuration; Organizational Constructionism; Autopoiesis; Organizational Intelligence; Organizational Complexity.

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