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Motricidade
versión impresa ISSN 1646-107X
Resumen
PINTO, André de Araújo et al. Prevalência e fatores sociodemográficos associados ao deslocamento passivo para a escola: comparação entre adolescentes de distintas regiões do Brasil. Motri. [online]. 2021, vol.17, n.1, pp.15-22. ISSN 1646-107X. https://doi.org/10.6063/motricidade.19453.
Esse estudo teve como objetivo comparar as prevalências de deslocamento passivo para a escola e analisar os fatores sociodemográficos associados em adolescentes de duas cidades brasileiras. Adolescentes das cidades de São José, Santa Catarina, Sul do Brasil (n= 1.024) e Manaus, Amazonas, Norte do Brasil (n= 1.109), de ambos os sexos, de 15 a 18 anos, participaram desse estudo epidemiológico transversal, de base escolar. Um questionário autoadministrado contendo informações sobre o tipo de deslocamento para a escola, a idade, o sexo e a renda familiar foi auto preenchido. Empregou-se a regressão de Poisson para estimativas de razão de prevalência e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Os adolescentes catarinenses foram mais passivos no deslocamento para a escola (53,5%; IC95%: 50,1– 56,0) em relação aos amazonenses (37,3%; IC95%: 34,5– 39,7). Ser do sexo feminino e pertencer às famílias com maior renda mensal aumentaram as chances de se deslocar passivamente para a escola nas duas cidades. Ter 16 e 17 anos diminui as chances dos adolescentes de Manaus se deslocarem passivamente para a escola. Medidas para evitar e reduzir o deslocamento passivo devem ser direcionadas principalmente ao sexo feminino e aos adolescentes com maior renda familiar.
Palabras clave : adolescente; atividade física; renda.