SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.25 número1Sinovite vilonodular pigmentada do joelho: Tratamento da recidivaLesão do Nervo Peroneal Comum: Uma Urgência Ortopédica pouco Habitual índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

versión impresa ISSN 1646-2122versión On-line ISSN 1646-2939

Resumen

FONTOURA, Ugo et al. Fratura de Hahn-Steinthal: A propósito de um caso clínico. Rev. Port. Ortop. Traum. [online]. 2017, vol.25, n.1, pp.35-41. ISSN 1646-2122.

Introdução: As fraturas isoladas do capitellum são lesões raras, representando menos de 1% das fraturas a nível do cotovelo e 6% das fraturas do úmero. Ocorrem geralmente em adolescentes, na maioria dos casos depois dos 12 anos de idade. Este padrão de fratura foi descrito pela primeira vez em 1853 por Hahn; posteriormente, Kocher em 1896, Steinthal em 1898 e Lorenz em 1905 descreveram diferentes padrões para este tipo de fraturas. Em 1985, Bryan e Morrey classificaram as fraturas do capitellum em três tipos diferentes (tipo I, II e III). Em 1996, esta classificação foi atualizada por McKee para 4 tipos. Caso clinico: Doente do sexo feminino com 24 anos, raça caucasiana, sem antecedentes pessoais relevantes, que recorre ao serviço de urgência por dor e impotência funcional do cotovelo direito, vítima de queda de bicicleta com o punho e cotovelo em extensão. O estudo complementar realizado com radiografia simples e tomografia computorizada do cotovelo direito demonstraram uma fratura do capitellum. Foi submetida a tratamento cirúrgico e realizada redução aberta e fixação interna com parafuso canulado autocompressivo sem cabeça (HCS® 2,4mm) colocado de posteroanterior por abordagem posterolateral de Kocher. Realizada imobilização com tala gessada posterior durante 3 semanas. Após esse período iniciou reabilitação com ganho progressivo de mobilidades. Conclusão: As opções terapêuticas variam desde o tratamento conservador (sob a forma de redução fechada e imobilização), excisão do fragmento ou redução aberta e fixação interna. O método de fixação interna é variável: fios de Kirschner, pinos reabsorvíveis ou diferentes tipos de parafusos em compressão. A artroscopia também pode ser útil na cirurgia. Uma redução aberta e fixação interna estável com um parafuso canulado autocompressivo sem cabeça permitem uma mobilização precoce do cotovelo, evitando a rigidez articular e artrose degenerativa.

Palabras clave : Capitellum; fratura; Hahn Steinthal; redução aberta; fixação interna; parafuso canulado autocompressivo sem cabeça; HCS.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )

 

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons