27 1 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

 ISSN 1646-2122 ISSN 1646-2939

AZEVEDO, Sérgio; BRANDAO, Manuel; BIA, Ana    SOUSA, Rodriguez de. Estabilização Rígida Percutânea em Fraturas Proximais do Úmero. []. , 27, 1, pp.13-22. ISSN 1646-2122.

^lpt^aObjetivo: Partilhar a nossa experiência no tratamento de fraturas proximais do úmero através de estabilização rígida com placa por via percutânea. Em alinhamento com a opinião de outros autores, as fraturas em 2 e 3 partes de Neer poderão beneficiar muito de uma osteossíntese rígida minimamente invasiva. Material e métodos: Análise retrospetiva de 48 doentes submetidos a osteossíntese rígida percutânea por fratura proximal do úmero em 2 e 3 partes de Neer, entre 2008 e 2016, com follow-up médio de 24,4 meses. O protocolo cirúrgico e de reabilitação foi igual em todos os casos. Avaliámos os nossos resultados através do Score Quick Dash (QDS), Score de Constant (CS), avaliação radiográfica (falência de osteossíntese, perdas de redução, posição da placa, tempo de consolidação, incidência de necrose avascular), complicações neurológicas e infeciosas. Resultados: Avaliámos 48 doentes com idade média de 66 anos (desvio padrão ± 13,98). No QDS obtivemos uma média de 20 (desvio padrão ± 11,48). Obtivemos um Score Constant médio de 78 (desvio padrão ± 12,8).  Não se registou nenhuma complicação grave. Conclusões: Neste tipo de fraturas, a osteossíntese rígida minimamente invasiva permite uma excelente redução anatómica, uma excelente fixação e uma baixa taxa de complicações. Os nossos resultados vão ao encontro daqueles já previamente publicados em termos de resultado final. A ausência de estudo comparativo relativamente à via clássica delto-pectoral, é uma limitação deste trabalho.^len^aWe intend to share our experience on percutaneous rigid stabilization of proximal humeral fractures. As mentioned by several authors, the 2 and 3 part fractures of Neer classification, could have a major benefit with this method. Materials and methods: Retrospective analysis of 48 patients submitted to percutaneous rigid stabilization of proximal humeral fracture (2 and 3 parts of Neer), between 2008 and 2016 with a mean follow-up of 24,4 months. The surgical and rehabilitation protocol were the same at all cases. Clinical evaluation by Quick Dash (QDS) and Constant Scores (CS), radiographic evaluation (implant failure, lost of reductions, plate positioning, consolidation time, avascular necrosis index), neurologic and infectious complications. Results: Mean age of 66 years old (standard deviation ± 13,98). Mean QDS of 20 (standard deviation ± 11,48). Mean CS of 78 (standard deviation ± 12,8). Didn’t report any major complication. Conclusions: Regarding these type of fractures, the percutaneous rigid stabilization allows an excellent anatomical reduction, excellent fracture fixation and a low index of complications. Our results are according those previously reported considering the final outcomes. The absence of a comparative study with the classic delto-pectoral approach is a limitation of this study.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License