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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

versão impressa ISSN 1646-2890versão On-line ISSN 1647-6700

Resumo

SCHMITT, Bruna Pauli et al. Avaliação radiográfica do comprimento do retentor intracanal e sua correlação endodôntica. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac [online]. 2020, vol.61, n.4, pp.169-174.  Epub 30-Dez-2020. ISSN 1646-2890.  https://doi.org/10.24873/j.rpemd.2020.11.721.

Objetivos:

Este estudo retrospetivo correlacionou o comprimento de núcleos metálicos fundidos com a qualidade do selamento endodôntico apical remanescente.

Métodos:

Um total de 320 radiografias periapicais foi analisado visualmente por dois examinadores independentes e calibrados. O comprimento dos retentores foi classificado em adequado, curto e longo (2/3, <2/3 e >2/3 do comprimento radicular, respetivamente). A qualidade do selamento apical remanescente foi analisada considerando três aspetos: compactação lateral, distância do ápice radicular e a quantidade de material obturador remanescente. O teste de Qui-Quadrado, com nível de significância de 5%, foi usado para análise estatística.

Resultados:

A distribuição dos 443 retentores intrarradiculares avaliados, com respeito ao comprimento, foi de 14,9%, 82,4% e 2,7% (adequado, curto e longo; respetivamente). Na avaliação do tratamento endodôntico, 76,1% foram inadequados em pelo menos um aspeto, enquanto aproximadamente 50% apresentaram-se como incorretos em todos os aspectos analisados (p=0,0003). Quando os aspetos protéticos e endodônticos foram considerados, 5,9% dos tratamentos foram considerados apropriados, 16,9% foram clinicamente aceitáveis

e 77,2%, inadequados.

Conclusões:

Retentores adequados foram 2,5 vezes mais frequentes em dentes com tratamento endodôntico adequado. A baixa frequência de retentores intrarradiculares apropriados sugere tratamento endodôntico inadequado.

Palavras-chave : Pinos dentários; Radiografia odontológica; Endodontia; Técnica para retentor intrarradicular; Estudos retrospetivos.

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