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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

versão impressa ISSN 1646-2890versão On-line ISSN 1647-6700

Resumo

PIRES, Alessandra Laís Pinho Valente et al. Perfil clínico-epidemiológico do Líquen Plano Oral em uma população do Nordeste do Brasil. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac [online]. 2020, vol.61, n.4, pp.175-180.  Epub 30-Dez-2020. ISSN 1646-2890.  https://doi.org/10.24873/j.rpemd.2020.11.720.

Objetivo:

Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos indivíduos com líquen plano bucal, atendidos em um Centro de Referência de Lesões Bucais do Nordeste de Brasil, no período de 2005 a 2020.

Métodos:

Trata-se de um estudo descritivo, retrospetivo de série de casos, realizado com dados secundários dos indivíduos com diagnóstico clínico e histopatológico de líquen plano bucal. As informações sobre as variáveis sociodemográficas, condições sistémicas e de saúde, estilo de vida e dados clínicos referentes à lesão foram coletadas dos prontuários. Os dados foram analisados de forma descritiva e foi realizado o Teste Exato de Fisher.

Resultados:

Foram diagnosticados 47 indivíduos com líquen plano bucal. A média de idade foi de 49,51(±14,61) anos; 70,20% eram mulheres; 76,60% eram negros/pardos e 38,30% apresentavam escolaridade até o ensino fundamental; 51,10% apresentavam companheiro(a) e 59,60% não apresentaram doença sistémica. Com relação ao estilo de vida, 44,70% eram alcoólicos e 27,70% fumadores. Os aspetos clínicos da lesão demonstram que a forma reticular acometeu 80,90% dos casos e a mucosa jugal foi o sítio de maior envolvimento (66,00%).

Não houve associação estatisticamente significante entre apresentação clínica e género

(p=0,34), além da localização anatómica (p=1,0).

Conclusões: O perfil epidemiológico dos indivíduos diagnosticados com líquen plano bucal no referido centro consistiu em sua maioria de mulheres, com idade superior a 40 anos, de cor preta ou parda, escolaridade no ensino fundamental, não sendo fumadores nem consumindo bebidas alcoólicas.

Palavras-chave : Doenças da boca; Epidemiologia; Líquen plano oral.

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