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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

versão impressa ISSN 1646-2890versão On-line ISSN 1647-6700

Resumo

BIZARRA, Maria de Fátima; LUIS, Henrique  e  BERNARDO, Mário. Preditores dos cuidadores institucionais na frequência de higiene oral em adultos com paralisia cerebral. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac [online]. 2022, vol.63, n.1, pp.20-26.  Epub 30-Mar-2022. ISSN 1646-2890.  https://doi.org/10.24873/j.rpemd.2022.03.864.

Objetivos:

Avaliar fatores que influenciam a frequência da higiene oral de adultos com paralisia cerebral, determinar dificuldades dos cuidadores na realização da higiene oral e relacionar com suas características sociodemográficas.

Métodos:

Neste estudo observacional e transversal, foi aplicado um questionário a 257 cuidadores, de 27 instituições, que participaram voluntariamente. Obtiveram-se informações sobre práticas de higiene oral, características sociodemográficas e dificuldades dos cuidadores na sua realização. Os dados foram analisados com o SPSS® versão 25 com um nível de significância de 5%. Testes não paramétricos foram utilizados para determinar preditores de frequência e dificuldades de escovagem pelos prestadores de cuidados e calcular rácios de prevalência e intervalos de confiança. A correlação de Spearman foi utilizada para o estudo da relação entre as variáveis.

Resultados:

A escovagem bidiária foi realizada por 23,7% dos cuidadores e 21,8% nunca a realiza. Os cuidadores com menor formação em higiene oral realizavam a escovagem com maior frequência (OR=0,247; p=0,001) A frequência de escovagem era menor na presença de hemorragia, na falta de colaboração dos adultos com paralisia cerebral e quando os cuidadores tinham maior escolaridade e idade. Na relação entre a dificuldade na realização da escovagem e frequência verificou-se que “afastar a cabeça” (p<0,001) e “não abrir a boca” (p=0,005) eram relevantes.

Conclusões:

Os preditores que influenciaram a frequência da higiene oral foram uma menor idade e uma maior escolaridade dos cuidadores. A falta de colaboração, bem como o “afastar a cabeça”, das pessoas com paralisia cerebral aumenta a dificuldade da realização da higiene oral.

Palavras-chave : Cuidadores; Adultos com paralisia cerebral; Higiene oral.

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