Objetivos:

Comparar a resistência adesiva entre resinas de base de prótese impressas e produzidas convencionalmente e resinas de rebasamento, após serem submetidas a um processo de envelhecimento físico-químico.

Métodos:

Sessenta espécimes (10×10×3,3 mm) de duas resinas impressas para base de prótese (V-Print Dentbase e Denture 3D+) e uma resina produzida convencionalmente (Probase Hot) foram rebasados com duas resinas acrílicas: Ufi Gel Hard C e Probase Cold (n=10). Os espécimes foram submetidos a 1000 ciclos de flutuações térmicas (5 e 55ºC) e 28 dias de ciclos de pH usando pH=3 (8 h/dia) e pH=7 (16 h/dia). De seguida, foi avaliada a resistência adesiva a tensões de corte (1 KN; 1 mm/min) e o modo de falha foi classificado em: adesivo, coesivo ou misto. Os dados foram analisados através de testes Kruskal-Wallis e t-test (=0,05).

Resultados:

Os valores de resistência adesiva variaram de 8,9 a 21,5 MPa. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p=0,07) entre a resistência adesiva das três resinas de base de prótese. A resina de rebasamento não influenciou de forma estatisticamente significativa (p=0,07) a resistência adesiva das duas resinas impressas. No entanto, o rebasamento da resina Probase Hot com Probase Cold permitiu alcançar valores de resistência adesiva mais elevados (p<0,001) do que com Ufi Gel Hard C. Apenas o grupo Probase Hot-Ufi Gel Hard C apresentou 100% de falhas adesivas.

Conclusões:

As duas resinas impressas obtiveram valores de resistência adesiva semelhantes aos da resina para base de prótese produzida convencionalmente, após terem sido submetidas a envelhecimento térmico e químico

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