SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.64 número4Produtos e práticas de higiene oral sustentáveis: Perspetivas, expectativas e barreiras de residentes em PortugalEspessura do ducto nasolacrimal e do osso maxilar adjacente em diferentes padrões esqueléticos usando TCMS: um estudo retrospetivo índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

versão impressa ISSN 1646-2890versão On-line ISSN 1647-6700

Resumo

PINTO, Ana Margarida; BIZARRA, Fátima  e  GRACA, Sandra Ribeiro. Perfil sociodemográfico e oral das pessoas com deficiência da clínica da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac [online]. 2023, vol.64, n.4, pp.147-154.  Epub 30-Dez-2023. ISSN 1646-2890.  https://doi.org/10.24873/j.rpemd.2023.12.1205.

Objetivos:

Analisar o fluxo das consultas das pessoas com deficiência realizadas na clínica universitária da FMDUL, caracterizar os seus clientes e relacionar o estado de saúde dentário com o tipo de deficiência principal, o nível de dependência, dificuldades na higiene oral e a frequência de consultas.

Métodos:

Estudo observacional, analítico e transversal, com uma amostra de 555 indivíduos que frequentaram a consulta para pessoas com deficiência da FMDUL, entre 2015-2019. Os dados de índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD), índice de hemorragia e índice de depósitos foram recolhidos dos processos clínicos. A análise estatística incluiu os testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney com um nível de significância de 5%.

Resultados:

Durante o período de estudo foram efetuadas 3120 consultas. O índice CPOD foi de 9,51 (±7,49) e era mais elevado nos indivíduos com deficiência intelectual (p<0,001), nos independentes/autónomos (p<0,001) e nos que frequentavam a consulta há mais tempo (p<0,001). A hemorragia gengival era menor nos indivíduos autónomos (p=0,013). Os indivíduos que frequentavam mais regularmente a consulta apresentaram menores valores de hemorragia e de placa bacteriana embora sem diferença significativa. Os valores de dentes cariados (p=0,02), de hemorragia (p<0,001) e de placa bacteriana (p=0,004) foram mais elevados nos indivíduos não cooperantes.

Conclusões:

Os indicadores de saúde dentária dos indivíduos que frequentam a consulta de higiene oral são positivos e são influenciados pela dependência nas atividades de vida diária e autonomia na higiene oral, assim como pela cooperação na consulta.

Palavras-chave : Dependência; CPOD; Saúde oral; Higiene oral; Pessoas com deficiência.

        · resumo em Inglês     · texto em Inglês     · Inglês ( pdf )