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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

versão impressa ISSN 1646-2890versão On-line ISSN 1647-6700

Resumo

GOMES, Isabel; REIS, Filipa; MENDES, Teresa  e  LOPES, Luís Miguel Pires. Comunicação entre médicos dentistas e técnicos de prótese em Lisboa para a realização de esqueletos metálicos de próteses parciais removíveis. Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac [online]. 2023, vol.64, n.4, pp.162-169.  Epub 30-Dez-2023. ISSN 1646-2890.  https://doi.org/10.24873/j.rpemd.2023.12.1204.

Objetivos:

Avaliar a comunicação entre médicos dentistas e técnicos de prótese dentária em Lisboa para a confeção de uma estrutura de prótese parcial removível esquelética.

Métodos:

Foi realizado um estudo observacional cuja população-alvo foram laboratórios na área metropolitana de Lisboa. A recolha de dados foi realizada através de um questionário, que recolheu informação de 6 categorias: guia de requisição médica, impressão definitiva convencional e respetiva desinfeção, impressão digital, análise dos modelos de estudo e de trabalho, e desenho e construção da estrutura metálica. O preenchimento do questionário foi realizado pelos técnicos de prótese com consulta das requisições médicas e dos modelos de gesso. Foi realizada estatística descritiva das variáveis.

Resultados:

Três laboratórios aceitaram participar no estudo. A amostra incluiu 53 questionários completamente preenchidos. Todos os modelos definitivos foram obtidos por impressão convencional, com moldeira universal (67,9%) e alginato (84,9%). Todas as impressões foram desinfetadas no laboratório, maioritariamente com hipoclorito de sódio (98,1%). A análise com paralelómetro foi realizada pelo técnico de prótese em 84,9% dos casos e 66% dos modelos de trabalho não tinham preparações pré-protéticas. Verificou-se que o médico dentista transmitiu instruções sobre o desenho em 5 casos e apenas num caso enviou o desenho em papel. Todas as estruturas metálicas foram obtidas em cobalto-crómio e o método mais usado foi a fundição por indução eletrónica (96,6%).

Conclusões:

A maior parte das instruções do desenho e do planeamento para a construção de próteses parciais removíveis não foram fornecidas pelo médico dentista ao técnico de prótese dentária, verificando-se uma comunicação insuficiente entre clínicas e laboratórios em Lisboa.

Palavras-chave : Ligas com cobalto-crómio; Comunicação; Clínica dentária; Laboratório de prótese dentária; Prótese dentária; Prótese parcial removível.

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