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Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa

versión impresa ISSN 1646-5830

Resumen

MILLEO, Maria Luisa Cazula et al. Análise da taxa de cesariana em hospital de referência no sul do Brasil: fatores associados e classificação de Robson. Acta Obstet Ginecol Port [online]. 2022, vol.16, n.2, pp.116-124.  Epub 30-Jun-2022. ISSN 1646-5830.

Visão Geral e Objetivos:

O aumento indiscriminado do número de cesarianas tem despertado interesse em todo o mundo e tem sido objeto de inúmeras discussões. O objetivo deste estudo foi analisar a taxa de cesarianas segundo a classificação de Robson e identificar os fatores associados em um hospital de referência no sul do Brasil.

Desenho do Estudo:

Estudo transversal.

População: Dados de todos os partos ocorridos no período de um ano realizados em um hospital de referência no sul do estado brasileiro de Santa Catarina.

Métodos:

As características gestacionais foram categorizadas de acordo com os critérios de classificação de Robson. A variável dependente foi a taxa de cesariana e as características clínico-obstétricas foram as variáveis independentes. Os modelos ajustados foram obtidos por meio da análise de Regressão de Poisson.

Resultados:

A taxa de cesariana foi de 35,5%. De acordo com a classificação de Robson, o grupo 3 apresentou a maior ocorrência. Entre os grupos com maior impacto nas taxas de cesarianas, o grupo 5 apresentou a maior proporção entre todas as cesarianas. A prevalência de taxa de cesariana estatisticamente maior foi encontrada em mulheres com idade entre 25 e 35 anos e que já haviam realizado cesariana anteriormente. Prevalência estatisticamente menor foi encontrada em mulheres que tiveram parto vaginal prévio, com trabalho de parto espontâneo e naquelas com trabalho de parto induzido.

Conclusão:

A maior taxa de cesariana foi observada no grupo 3 da classificação de Robson. A idade e cesariana anterior mostraram-se associadas às maiores taxas de cesariana.

Palabras clave : Cesárea; Taxa de prevalência; Classificação de Robson.

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