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Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa

versão impressa ISSN 1646-5830

Resumo

VALENTE, Maria Pulido; SOARES, Cristiana Marinho; PINTO, Luísa  e  MARQUES, José Gonçalo. Gripe na gravidez: cobertura vacinal e motivos para não vacinação. Acta Obstet Ginecol Port [online]. 2022, vol.16, n.2, pp.126-132.  Epub 30-Jun-2022. ISSN 1646-5830.

Objetivo:

Avaliar a taxa de cobertura vacinal da gripe na gravidez, as razões para a não vacinação e comparar com a taxa de vacinação contra a Bordetella pertussis nas grávidas.

Métodos:

Estudo observacional prospetivo que decorreu entre janeiro e fevereiro de 2020. No internamento de puerpério, foi aplicado um inquérito de autopreenchimento sobre a vacinação contra a gripe, incluindo os motivos da não vacinação. Aplicaram-se os testes Qui-quadrado ou o teste exato de Fisher.

Resultados:

No internamento de puerpério obtivemos 117 respostas aos inquéritos - 49% referiram estar vacinadas contra a gripe. O principal motivo para a não vacinação foi a ausência de recomendação (61%), seguido do receio de efeitos adversos (20%). A vacinação foi mais frequente em grávidas vigiadas em consulta hospitalar do SNS comparativamente com as grávidas vigiadas nos cuidados primários e no setor privado (respetivamente 68%, 31% e 47%, p=0,023), em mulheres vacinadas contra a tosse convulsa (96% vs 79%, p=0,005) e em grávidas informadas sobre a gravidade da gripe (na grávida e no recém-nascido) (65% vs 41%, p=0,013) e sobre a possibilidade da vacina prevenir a doença nos primeiros meses de vida do filho (76% vs 29%, p<0,001).

Conclusão:

Na nossa amostra, a baixa cobertura vacinal (49%) associou-se essencialmente à falta de recomendação da vacinação contra a gripe por parte dos profissionais de saúde que acompanham a gravidez.

Palavras-chave : Gravidez; Vacinação materna; Vírus Influenza; Gripe.

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