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Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa

versión impresa ISSN 1646-5830

Resumen

SANTOS, Fernanda  y  SOUSA, Rita. Rastreio e orientação de infeções por Papilomavírus Humano de Alto Risco: aprendizagens decorrentes da pandemia. Acta Obstet Ginecol Port [online]. 2023, vol.17, n.3, pp.187-194.  Epub 30-Sep-2023. ISSN 1646-5830.

Introdução:

No início da pandemia COVID-19, a Administração Regional de Saúde do Centro recomendou que todas as mulheres com teste de HPV positivo para tipos não 16 ou 18 (HR-HPV) e citologia reflexa ASC-US/LSIL deveriam repetir rastreio ao fim de 12 meses, em cuidados de saúde primários.

Objetivo:

O objetivo principal do trabalho é avaliar o impacto desta orientação. Primariamente pretende-se avaliar persistência e/ou eliminação da infeção por HPV, e identificar potencias fatores de risco relacionados e, secundariamente, avaliar o desenvolvimento de displasia.

Desenho:

Foi realizado um caso-controle aninhado (casos: persistência de infeção por HPV; controlos: eliminação da infeção).

Local e participantes:

A coorte inicial incluiu 215 mulheres (HR-HPV/ASCUS ou LSIL), rastreadas de 27 de março 2019 a 30 de março de 2020 e encaminhadas para o Serviço de Ginecologia do Instituto Português de Oncologia de Coimbra. Os dados foram obtidos durante o mês de Março de 2022, por consulta dos processos clínicos.

Métodos:

Esta amostra foi avaliada através de duas rondas. Na primeira, 189 mulheres foram devolvidas aos cuidados de saúde primários e 26 com idades superiores a 50 anos permaneceram no serviço. Na segunda ronda, 51 foram readmitidas, por segundo teste de HPV positivo. A análise da coorte foi estratificada em três grupos: o primeiro com 97 mulheres que repetiram o teste de HPV em cuidados de saúde primários (92 faltaram), o segundo com 77 mulheres avaliadas no serviço (26 na primeira ronda e 51 na segunda ronda) e o terceiro, pelas 111 mulheres que repetiram um segundo teste de HPV.

Resultados:

Aproximadamente 47% das mulheres que repetiram o teste de HPV nos cuidados de saúde primários eliminaram a infeção. Das 77 avaliadas no serviço, apenas cincos desenvolveram HSIL/CIN2. Ao fim de 24 meses de seguimento, aproximadamente 50% manteve infeção por HR-HPV. O hábito tabágico e as mulheres na menopausa, apresentaram maior risco de persistência.

Conclusão:

A reavaliação de mulheres com infeção HR-HPV e citologia reflexa ASCUS ou LSIL, ao fim de 12 meses da colheita inicial, parece ser uma medida segura.

Palabras clave : Teste de DNA do papilomavírus humano; Células escamosas atípicas de significado indeterminado; Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau.

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