Objetivo:

Investigar o conhecimento geral da nossa população sobre possíveis complicações decorrentes das relações sexuais durante a gravidez, o impacto da gravidez na sexualidade do casal, os fatores que influenciam esse impacto e a associação entre sexualidade e outcomes obstétricos.

Desenho do estudo:

Estudo observacional, transversal e descritivo.

População e métodos:

O estudo incluiu puérperas da área de influência da Unidade Local de Saúde do Alto Minho. A recolha de dados foi realizada através da aplicação de um questionário às puérperas internadas no serviço de Obstetricia. Posteriormente foi efetuado um questionário telefónico no período aproximado de 6 meses após o parto.

Resultados:

Os resultados do estudo revelaram que quase metade (44%) das participantes relatou que o desejo sexual permaneceu inalterado durante o primeiro trimestre, enquanto a maioria experimentou mudanças no desejo sexual durante o segundo (58%) e o terceiro (66%) trimestres. Em 64% dos casos, foi o parceiro que demonstrou maior iniciativa para a relação sexual. A frequência das relações sexuais durante a gravidez pareceu influenciar os resultados obstétricos, incluindo o tipo e o e o timing do parto.

Conclusões:

O nosso estudo oferece insights valiosos sobre as complexidades em torno da sexualidade durante a gravidez e do período pós-parto. A atividade sexual durante a gravidez pode ter implicações no modo e no timing do parto.

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