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Angiologia e Cirurgia Vascular

versión impresa ISSN 1646-706X

Resumen

BAPTISTA, Ana Vieira et al. Trombose venosa profunda e sua relação com trombofilias e neoplasias: estudo retrospectivo. Angiol Cir Vasc [online]. 2012, vol.8, n.3, pp.127-132. ISSN 1646-706X.

Objectivos: Avaliação dos resultados obtidos através dos protocolos instituídos no Serviço para despiste de trombofilias e/ou neoplasias em doentes internados ao longo de 5 anos com o diagnóstico de trombose venosa profunda (TVP). Material e métodos: Estudo retrospectivo, através da consulta dos processos hospitalares, de todos os doentes com idade igual ou inferior a 50 anos internados no Serviço entre 01 de Janeiro de 2006 e 31 de Dezembro de 2010 com esse diagnóstico, e análise dos resultados obtidos nos protocolos. Resultados: De um total de 89 doentes, 64 (71,9%) eram do sexo feminino e 25 (28,1%) do masculino, sendo a média de idades de 33,3 ±10,0 anos. 14,6% dos doentes já haviam tido, pelo menos, um episódio prévio de TVP e 78,7% apresentavam, pelo menos, um factor de risco. Em 65 doentes (73,0%) foi aplicado o protocolo de despiste de trombofilias e de neoplasias, tendo sido detectadas trombofilias congénitas em 41 doentes (63,1%), dois casos de síndrome dos anticorpos anti-fosfolipídicos (SAF), um caso de gamapatia monoclonal, um de neoplasia do pulmão e um de cordoma do sacro. 49 dos doentes que realizaram os protocolos (75,4%) foram orientados para a Consulta de Hematologia, sendo que em 40 deles (81,6%) foi sugerido manter a anticoagulação oral por um período superior a 12 meses. Conclusões: Dada a elevada prevalência de polimorfismos genéticos que conferem risco trombótico acrescido e os não raros casos de SAF e de neoplasias ocultas presentes nesta população de doentes, considera-se que, apesar dos elevados custos, se deverá continuar a fazer o despiste deste tipo de patologias.

Palabras clave : Trombose venosa profunda; trombofilia; neoplasia.

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