SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.8 número4Embolia aórtica, a importância do exame físico: A propósito de um caso clínico índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Angiologia e Cirurgia Vascular

versión impresa ISSN 1646-706X

Resumen

GOUVEIA, Ricardo et al. Reconhecer os limites da revascularização: reflexão sobre 3 anos de experiência em amputações de um centro cirúrgico. Angiol Cir Vasc [online]. 2012, vol.8, n.4, pp.162-172. ISSN 1646-706X.

Introdução: A isquemia crítica tem como tratamento de eleição a revascularização, cirúrgica ou endovascular. Estão a ser continuamente desenvolvidas novas ferramentas que permitem, por um lado, garantir um sucesso terapêutico mais prolongado e, por outro, o tratamento de estruturas vasculares que antes se pensavam inacessíveis. Tratamentos bem sucedidos nem sempre cursam com melhoria imediata da autonomia e capacidade de deambulação, podendo verificar-se a perpetuação de um estado de convalescência e um maior compromisso da reabilitação. A amputação, nomeadamente major, é frequentemente vista como um insucesso. Pode, no entanto, representar um tratamento definitivo para uma patologia crónica causadora de sofrimento prolongado, por vezes ele próprio mais incapacitante. Face a um panorama futuro de possibilidades quase ilimitadas para revascularização, quando deveremos nós, cirurgiões vasculares, desistir desta forma de tratamento e optar por uma amputação? Métodos e discussão: Foi efectuada uma apreciação retrospectiva dos últimos 3 anos de experiência de amputações realizadas no serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular do nosso centro hospitalar, assim como uma análise comparativa dos doentes previamente revascularizados e não revascularizados. Foi aplicado um questionário sobre qualidade de vida ao grupo que foi submetido a amputações major, com o intuito de averiguar se a revascularização prévia representou um acréscimo da mesma. Este trabalho permite-nos reflectir sobre situações em que a revascularização foi incessantemente perseguida e a amputação major continuamente rejeitada. Cabe a nós, cirurgiões vasculares, conhecendo a nossa população alvo, fazer essa reflexão e tentar coordenar de forma multidisciplinar o tratamento dos doentes amputados, de modo a que estes possam usufruir da melhor reabilitação possível.

Palabras clave : amputação; revascularização; qualidade de vida.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )

 

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons