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Angiologia e Cirurgia Vascular

versión impresa ISSN 1646-706X

Resumen

SILVA, Ivone et al. Vasculopatia periférica no fenómeno de Raynaud: o papel dos biomaracdores. Angiol Cir Vasc [online]. 2016, vol.12, n.2, pp.77-84. ISSN 1646-706X.  https://doi.org/10.1016/j.ancv.2016.02.004.

Introduçâo: O Fenômeno de Raynaud (FR) é uma patologia clínica comum, caracterizada por episódios recorrentes de vasospasmo das artérias digitais desencadeados pela exposição ao frio ou pelo stress emocional. O FR pode ser classificado como sendo primário (FRP) idiopático ou secundário (FRS) se associado a outras patologias ou condições, a mais frequente a esclerodermia. O objectivo deste estudo foi a identificação de diferenças entre o FR primário e o secundário no que respeita a parâmetros de avaliação de doença macrovascular, disfunção endotelial e angiogenese. Material e métodos: Foram analisados parâmetros clínicos e demográficos, avaliada a doença macrovascular com o teste de Allen e a fluxo mediada pelo dilatação (FMD), doença microvascular através da videocapilaroscopia periungueal (NVC), foi feita a pesquisa de autoanticorpos e medidos os biomarcadores de doença vascular de disfunção endotelial (a endotelina-1-ET-1 e dimetilarginina assimétrica-ADMA) e de angiogênese (fator de crescimento endotelial vascular-VEGF, endostatina e endoglina) em todos os doentes e no grupo controle. Resultados: Doentes com FR primário tinham duração de doença superior aos FRS (p = 0.028). O FMD era significativamente menor nos doentes com FRS 10.85 ± 11.0% (p < 0.001), e nestes a resposta era pior nos doentes com úlcera activa 5.34 ± 7.49 (p < 0.001). Os níveis plasmáticos de ET-1 estavam significativamente aumentados nos doentes com FRP 7.53 (0.16-11.73) e nos FRS 11.85 (7.42-17.23) (p < 0.001). No grupo com úlcera activa verificou-se níveis séricos aumentados de ADMA 0.52 (0.45-0.63) umol/L (p < 0.001) e de endoglina 3.01 (1.46-7.02) mg/ml (p < 0.001). Pelo contrário este grupo apresentava valores inferiores de VEGF 245.06 (158.68-347.33) pg/ml comparado aos FRP (269.26-854.00) pg/m e aos FRS sem úlcera 290 (166.71-361.78) pg/ml (p < 0.001). No que respeita ao biomarcador angiostático endostatina não identificamos diferenças entre grupos (p = 0.118). Os doentes com FRP e os SRPN sem lesão vascular periférica não apresentavam diferenças significativas nos biomacadores estudados. Conclusão: Os doentes com FRP tem níveis elevados de ET-1 e VEGF. A doença macrovascular com uma má resposta ao shear stress são características de doentes com FRS e lesão periférica isquémica.

Palabras clave : Raynaud; Disfunção endotelial; Angiogenese; Biomarcadores; Ulceras digiatis.

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