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Angiologia e Cirurgia Vascular

versión impresa ISSN 1646-706X

Resumen

QUINTAS, Anita et al. Tratamento endovascular de aneurismas aórticos toraco-abdominais ou para-renais com recurso a endopróteses fenestradas e/ou ramificadas. Angiol Cir Vasc [online]. 2017, vol.13, n.1, pp.14-22. ISSN 1646-706X.

Introdução: O envolvimento da aorta toraco-abdominal na doença aneurismática acresce significativa complexidade ao seu tratamento endovascular. Objectivo: Avaliação de resultados de uma instituição terciária no tratamento endovascular da patologia aneurismática toraco-abdominal ou para-renal, através do uso de endopróteses fenestradas e/ou ramificadas. Material e Métodos: Análise retrospectiva da série consecutiva de doentes com doença aneurismática selecionados para tratamento endovascularatravés do uso de endopróteses fenestradas e/ouramificadas no período de Outubro de 2010 a Maio de 2016. Resultados: 26 doentes foram tratados através do uso de endopróteses fenestradas e/ou ramificadas (idade média 68±7 anos; 1 mulher). Onze doentes (42%) tinham antecedentes de intervenção aórtica prévia. Foram tratados 17 aneurismas toracoabdominais cuja distribuição anatómica foi a seguinte: Tipo I: n=1); Tipo III: n=5; Tipo IV: n=6 e Tipo V: n=5. Foram ainda tratados 9 aneurismas aneurismas para-renais. O diâmetro máximo do saco aneurismático era de 72±25mm. Foram implantadas três tipos de endopróteses Zenith Cook® dependendo da anatomia aórtica e da morfologia do aneurisma: custom-made em 21 casos (14 fenestradas e 7 fenestradas/ramificadas) e off-the-shelf multibranched (T-branch) em 5 casos. A mediana de fenestras/ramos por endoprótese foi de 4 (2-4). O número total de vasos viscerais target foi de 89. Em 88% dos casos foi realizado outro procedimento endovascular programado nomeadamente: EVAR aortobiiliaco n=15, TEVAR n=4 e EVAR+TEVAR n=4. A taxa de sucesso técnico aferida foi de 96% (25/26) com um sucesso técnico de revascularização de ramos viscerais de 88/89 (um caso de incapacidade de cateterização tronco celíaco por estenose óstial). A taxa de mortalidade a 30 dias foi de 7,7% (2/26). Verificou-se uma taxa de isquemia medular em 12% (n=3; precoce n=1, tardia n=2). Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre creatinina pré e a pós-operatoria (P=0,777). A média de tempo follow-up foi de 10±15 meses, durante o qual se verificaram 2 endoleaks. Não se verificaram re-intervenções tardias nem rupturas aneurismáticas tardias. Conclusão: O desenvolvimento de endoprotéses fenestradas/ramificadas abdominais permitiu expandiro tratamento de patologia aneurismática complexa de elevado risco. Trata-se de uma abordagem terapêutica tecnicamente exigente, mas segura e efectiva na prevenção de ruptura aneurismática com resultados sobreponíveis com séries internacionais contemporâneas.

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