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Angiologia e Cirurgia Vascular

versión impresa ISSN 1646-706X

Resumen

PINTO, Vanda et al. Tratamento endovascular de estenose de artéria de transplante renal: resultados a curto e médio prazo. Angiol Cir Vasc [online]. 2021, vol.17, n.3, pp.238-244.  Epub 30-Sep-2021. ISSN 1646-706X.  https://doi.org/10.48750/acv.389.

Objetivos:

A disfunção de enxerto renal e agravamento de hipertensão nos pacientes transplantado renais podem ser manifestações de hipoperfusão do enxerto devido a estenose de artéria de transplante renal (EATR) ou estenose da artéria ilíaca proximal à anastomose do enxerto (pseudo-EATR). O tratamento endovascular de EATR é cada vez mais frequente para manter a função do enxerto. Com este estudo, pretendemos avaliar o impacto do tratamento endovascular de EATR na função renal a curto e médio prazo.

Materiais e métodos:

Este é um estudo observacional, retrospetivo, monocêntrico que inclui todos os pacientes transplantados renais adultos submetidos a tratamento endovascular de EATR entre Setembro de 2017 e Junho de 2020. A função renal foi monitorizada através da medição da creatinina sérica (sCr).

Resultados:

Treze pacientes foram incluídos (53.8% do sexo feminino), com idade média de 57 (21-70) anos. Onze pacientes (84.6%) desenvolveram disfunção de enxerto. Dez pacientes (76.9%) foram submetidos a angioplastia transluminal e colocação de stent na artéria renal do enxerto e três (23.1%) da artéria ilíaca dadora. A maior parte dos casos (69.2%) foram tratados durante o primeiro ano pós transplante. A taxa de sucesso técnico foi de 100%, sem mortalidade periprocedimento. A taxa de morbilidade aos 30 dias foi de 15.4%. O tempo médio de seguimento foi de 20.2 (1.3 - 36.3) meses. Um doente morreu durante o seguimento e outro sofreu agravamento de disfunção do enxerto com necessidade de hemodiálise e nefrectomia. A redução na sCr foi estatisticamente significativa no primeiro mês pós-intervenção, comparado aos valores pré-intervenção, mas a sCr continuou aumentada quando comparada aos níveis basais (pré-diagnóstico de EATR).

Conlusão:

A maioria dos pacientes (12/13) melhorou ou estabilizou a função renal após a intervenção em relação ao período pré-intervenção, mostrando a eficácia do procedimento. No entanto, a maior parte dos doentes não retornou aos valores basais de sCr, corroborando a importância da revascularização precoce do enxerto. O atraso no diagnóstico de EATR pode comprometer o benefício da revascularização e impedir a recuperação total da função renal.

Palabras clave : Estenose de Artéria de Transplante Renal (EATR); Cirurgia Endovascular.

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