SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número12Do apóstolo ao peregrino: a iconografia de São Tiago na escultura devocional medieval em Portugal.A BITAGAP e o estudo da historiografia medieval portuguesa (a propósito da nova versão desta base de dados) índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Medievalista

versão On-line ISSN 1646-740X

Resumo

BRITO, Edileide. O Desvelamento do Mito Arturiano. Medievalista [online]. 2012, n.12, pp.188-210.  Epub 31-Dez-2012. ISSN 1646-740X.  https://doi.org/10.4000/medievalista.648.

Atentar uma identidade para o Rei Arthur é algo irrelevante e que nos remete adentrar em um universo complexo. A rigor, a literatura usa materiais mitológicos como fonte direta de eventos e personagens históricos, na qual a história é deformada pela imaginação popular, onde traça sobre o mito um perfil, como concretização de uma utopia, o fato da obra literária ser uma utopia concreta mantém viva a esperança e o ideal. A literatura nos afeta através da capacidade de construir pessoas, um mundo cresce diante de seus limites da razão e descrição empírica. Contudo, o mito é dinâmico, se transforma com o tempo ao acompanhar o espírito de uma época, e os elementos que fazem dele uma fonte de auto-conhecimento configura-se em metáfora, retratando a essência do homem. Assim, o mítico Rei Arthur tornou-se atemporal e transcendeu a história. Conseqüentemente, a literatura faz com que o Rei Arthur não seja um rei legado ao passado, mas sim do presente, pois à medida que se resgata o passado de uma obra literária para compreendê-la no presente, inconscientemente ressuscita-se.

Palavras-chave : Rei Arthur; Mito; Literatura; Aura; Alegoria.

        · resumo em Inglês     · texto em Português     · Português ( pdf )