SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.16 número2Galgamento de uma estrutura portuária protegida por um quebra-mar submerso: o caso do Porto de Leixões, PortugalAdaptações e percepção da população a eventos de ressaca do mar no litoral de Maricá, Rio de Janeiro, Brasil índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Revista de Gestão Costeira Integrada

versión On-line ISSN 1646-8872

Resumen

RANIERI, Leilanhe Almeida  y  EL-ROBRINI, Maâmar. Condição Oceanográfica, Uso e Ocupação da Costa de Salinópolis (Setor Corvina - Atalaia), Nordeste do Pará, Brasil. RGCI [online]. 2016, vol.16, n.2, pp.133-146. ISSN 1646-8872.  https://doi.org/10.5894/rgci565.

As zonas costeiras são áreas sob grande estresse ambiental, devido à excessiva exploração de seus recursos naturais, uso desordenado do solo e a influência de agentes oceanográficos (ondas, marés, correntes), meteorológicos (ventos, tempestades), hidrológicos (rios, aquífero, oceano) e antrópicos (habitação, indústria, turismo, lazer). As praias são os ambientes mais dinâmicos e mais apreciados para uso e ocupação humana nas zonas costeiras. No Nordeste do Estado do Pará (Brasil), Salinópolis destaca-se como um dos municípios mais populosos e freqüentados por turistas. O maior problema atual no âmbito do gerenciamento costeiro são as ocupações irregulares em áreas de risco sujeitas a erosão. Este artigo analisa as condições oceanográficas nas praias de Salinópolis (Corvina, Maçarico, Farol Velho e Atalaia), e as atividades relacionadas ao lazer e ocupação imobiliária. Foram coletados dados oceanográficos durante dois períodos (26, 27 e 28/04/2013 - estação chuvosa - e 04, 05 e 06/10/2013 - estação menos chuvoso) e, em 12/07/2014 - alta temporada turística - foi feita a análise dos aspectos de uso e ocupação da costa e aplicação de entrevistas/questionários com banhistas. Para caracterização oceanográfica foram utilizados métodos observacionais e instrumentais de medições de ondas e correntes, além de coleta de sedimentos superficiais para complementar a identificação de estados morfodinâmicos de praia. Critérios de classificação de orla oceânica com base no decreto nº 5.300/2004 visaram a compartimentação da costa de Salinópolis em termos de urbanização. Atualmente, a orla oceânica de Salinópolis possui diferentes características quanto à utilização e conservação, abrangendo desde a tipologia de orlas naturais (Classe A) às orlas com urbanização consolidada (Classe C). A primeira ocorre nos extremos da área de estudo e, a segunda, na região da sede municipal. Quatro tipos de praias foram definidos segundo a exposição marítima e o grau das condições oceanográficas: tipo 1 (Maçarico), tipo 2 (Corvina), tipo 3 (Farol Velho) e tipo 4 (Atalaia). O trecho de costa com maiores impactos ambientais e com elevada erosão costeira localiza-se na praia do Farol Velho. Áreas de acresção ou estabilidade estão localizadas nas praias da Corvina e Maçarico e nos extremos da ilha do Atalaia. O grau de periculosidade ao banho foi pouco variável, com escala de segurança de 4 (praia do Maçarico) a 7 (praia do Atalaia) - médio a alto grau de risco. A praia mais freqüentada em Salinópolis é a do Atalaia, e os principais perigos potenciais identificados por banhistas entrevistados nesta praia são o trânsito de veículos, consumo alcoólico e marés altas.

Palabras clave : Costa Amazônica; expansão urbana; classificação de praias; erosão/acresção costeira.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )

 

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons