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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

versión impresa ISSN 1647-2160

Resumen

ARRUDA, Laís Eduarda Silva de et al. A dor silenciosa do corpo: análise dos casos de violência autoprovocadas no Brasil. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental [online]. 2022, n.27, pp.38-53.  Epub 30-Jun-2022. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.323.

Contexto:

As violências autoprovocadas são caracterizadas por duas formas de autoagressão a suicida e a não suicida, com a busca do indivíduo pelas formas de agressão a si mesmo, sendo um comportamento intencional e agressivo à sua saúde.

Objetivo:

Analisar os dados de violências autoprovocadas nas regiões brasileiras, no período de 2009-2017 e discutir sobre esse problema no âmbito da saúde pública.

Metodologia:

Estudo epidemiológico transversal, descritivo, de abordagem quantitativa com as notificações do Sistema de Informação de Agravos e Notificações sobre violências autoprovocadas. Utilizaram-se o Software R e o Microsoft Excel para as análises estatísticas.

Resultados:

No Brasil a prevalência dos casos de violências autoprovocadas foi de 14,20/100 mil hab. (2009-2017) com a maior prevalência na região Sul, no sexo feminino, na faixa etária de 20-29 anos, com baixa escolaridade e raça/cor parda. A maioria dos casos ocorreram por envenenamento e na residência.

Conclusão:

O estudo identificou um cenário alarmante dos casos de violências autoprovocadas, principalmente, quando considerada as prevalências nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, no público adulto jovem, população economicamente ativa. Tais achados servem para direcionar e subsidiar o planejamento de estratégias preventivas eficazes para a não realização do suicídio; podendo abranger desde a incorporação de ações como a restrição da comercialização de armas, a execução de campanhas de conscientização da população para identificar quais os fatores de risco associados com o comportamento não suicida e suicida e o auxílio aos indivíduos em situação de risco.

Palabras clave : Comportamento Autodestrutivo; Saúde Pública; Epidemiologia.

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