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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

versão impressa ISSN 1647-2160

Resumo

LACERDA, Luanna Carolyne Silva De  e  PINHO, Paula Hayasi. Experiências de sofrimento psíquico em estudantes universitários LGBTQIA+. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental [online]. 2022, n.28, pp.122-133.  Epub 31-Dez-2022. ISSN 1647-2160.  https://doi.org/10.19131/rpesm.351.

Contexto:

O ambiente acadêmico pode desencadear nos estudantes inseridos nesse contexto experiências que implicam sofrimento psíquico, impactam em seus relacionamentos e qualidade de vida, além de comprometerem o desempenho nas atividades diárias.

Objetivo:

Compreender as experiências vivenciadas pela população estudantil lésbica, gay, bissexual, trans, queer, intersexual, assexual, entre outros (LGBTQIA+) no contexto universitário a fim de explorar os fatores que implicam em sofrimento psíquico.

Métodos:

Trata-se de uma revisão sistemática de artigos publicados entre 2009 a 2019, nas bases: SciELO, PubMed e BVS. Seguiram-se critérios de inclusão e exclusão, e metodologia PRISMA.

Resultados:

Foram selecionados 8 artigos, e agrupados em duas categorias temáticas: clima do campus e medidas de intervenção. Entender o ambiente universitário como um espaço seguro permite a expressividade do estudante enquanto indivíduo LGBTQIA+, pois aspectos vivenciados na Universidade são relacionados como possíveis preditores de depressão, ansiedade, autoagressão e comportamentos suicidas. Quanto às medidas de intervenção, são expostas estratégias resultantes da interação entre grupos LGBTQIA+ de mobilização estudantil e o regimento interno das universidades de forma a reforçar para todos do campus que o comportamento anti-LGBTQIA+ não é tolerável tampouco aceitável.

Conclusões:

A atitude à temática LGBTQIA+, bem como as experiências vividas por esses estudantes na Universidade, podem afetar sua saúde psicológica e física. Para que a quebra do padrão heteronormativo de sexualidade e gênero, então, ocorra, apenas seu reconhecimento não é suficiente, é necessário que se construa um paradigma de diversidade como norma.

Palavras-chave : estresse psicológico; minorias sexuais e de gênero; universidades.

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