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Comunicações Geológicas

 ISSN 1647-581X

VIDAL ROMANI, J. R.; SANJURJO SANCHEZ, J.; VAQUEIRO, M.    FERNANDEZ MOSQUERA, D.. Espeleotemas de Cavernas Graníticas. []. , 97, pp.71-80. ISSN 1647-581X.

A infiltração do escoamento através das descontinuidades dos maciços rochosos graníticos provoca a alteração das rochas e a formação de depósitos associados que são considerados espeleotemas, devido ao ambiente e ao processo genético, onde são formadas. Espeleotemas são formados por minerais (opala-A, pigotite, estruvita, evansite-bolivarite, taranakite, goethita, etc.), cujos elementos constituintes provêm do intemperismo de rocha pela água reforçada pela atividade biológica que se desenvolve no sistema fissural e que modifica as propriedades geoquímicas da água aumentando a sua agressividade. A fabric destes espeleotemas é altamente porosa e permite o desenvolvimento de microorganismos, quer nos vazios ou na superfície do espeleotemas. Foram identificadas colónias de bactérias, células, hifas de fungos, esporos, algas, diatomáceas, polychetes, ácaros, etc., os organismos que desenvolvem, pelo menos, parte do seu ciclo vital no espeleotemas e que têm um papel activo na construção de espeleotemas quando actuam como núcleos de deposição de sedimentos ou armadilha dos materiais mobilizados. O desenvolvimento dos espeleotemas é intermitente e associada a episódios de circulação de água normalmente associada a períodos de chuva.

: Cova granítica; bioespeleoteme; opala A; pigotite; struvite; evansite.

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