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Da Investigação às Práticas

versão On-line ISSN 2182-1372

Resumo

LIMA, M. Alexandra Abreu. Podem as coleções de árvores ser museus vivos para a educação ao ar livre? Reflexões sobre um caso de estudo com coleções de árvores de nogueiras-pecã e de pistácios. Invest. Práticas [online]. 2022, vol.12, n.2, pp.103-125.  Epub 28-Set-2022. ISSN 2182-1372.  https://doi.org/10.25757/invep.v12i2.308.

Os educadores ambientais reconhecem a importância de aproximar os jovens à natureza, embora os sistemas educacionais atuais operem dentro de estruturas que precisam de melhorar essa ligação. Este artigo contribui para a crescente literatura sobre a forma como os espaços ao ar livre podem ser usados e valorizados como parte de práticas de aprendizagem para promover a ligação dos jovens à natureza. Estes são tópicos cada vez mais relevantes devido a fenómenos de transtorno de déficit da natureza (Louv, 2005) e disparidade de conhecimento sobre as plantas (Hiatt et al., 2021), que desafiam os sistemas de educação a superá-los. Este estudo descreve iniciativas de aprendizagem ao ar livre sobre coleções de árvores de Nogueira-pecã [Carya illinoensis (Wangenh.) K. Koch] e de Pistácios (Pistacia vera L.). O estudo segue o método de Investigação-Ação (Clark et al., 2020) que engloba as iniciativas desenvolvidas, a sua análise e discussão. Com uma amostra de 130 alunos, com idades entre os 15 e 17 anos, as visitas a coleções de árvores mostram ser benéficas para favorecer a ligação dos jovens à natureza, enriquecer os currículos escolares e o conhecimento dos alunos sobre biodiversidade vegetal. Os resultados dos pré-testes evidenciaram as lacunas de conhecimento dos alunos sobre estas árvores não nativas. As nogueiras-pecã eram menos conhecidas para a maioria dos alunos (desconhecidas para 83%) do que as de pistácios (desconhecidas para 61%).

Palavras-chave : Ligação à natureza; Aprendizagem ao ar livre; Educação para o desenvolvimento sustentável.

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