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Revista Internacional em Língua Portuguesa

versão impressa ISSN 2182-4452versão On-line ISSN 2184-2043

Resumo

COUTO, Hildo Honório do  e  COUTO, Elza Kioko N. N. do. Ecologia das relações espaciais: as preposições do crioulo guineense. RILP [online]. 2017, vol.31, pp.175-206.  Epub 28-Jul-2021. ISSN 2182-4452.  https://doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2017.31/pp.177-208.

O objetivo principal deste ensaio é analisar as preposições do crioulo português da Guiné-Bissau e de Casamansa (sul do Senegal), mostrando que, como já dizia Bernard Pottier desde pelo menos a década de sessenta do século passado, as preposições são originariamente espaciais. As relações temporais são derivadas das espaciais e as nocionais (abstratas) são derivadas de ambas. O modelo teórico utilizado para essa análise é o da jovem disciplina Ecolinguística, mais especificamente, sua versão chamada Linguística Ecossistêmica, que é a que praticamos no Brasil. Essa versão da Ecolinguística dispõe do modelo da ecologia das relações espaciais, de que as preposições espaciais são exemplos prototípicos. Partindo desse modelo, é possível explicar inclusive alguns usos de preposições que para nós ocidentais parecem estranhos, como a lebrei sai na si koba (o coelho saiu de sua toca). Explica também porque na (em) é a preposição prototípica, mas a mais frequente é di (de).

Palavras-chave : Ecologia das relações espaciais; Ecolinguística; Preposições espaciais; Tipo e ocorrência.

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