SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.29 número6Sobrevivência em mulheres na pós-menopausa com fractura da anca índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

versão impressa ISSN 2182-5173

Resumo

SILVA, Ana Isabel et al. Prevalência e impacto da incontinência urinária na qualidade de vida da mulher. Rev Port Med Geral Fam [online]. 2013, vol.29, n.6, pp.364-376. ISSN 2182-5173.

Objetivos: A incontinência urinária é um problema de saúde com repercussões multidimensionais que interferem negativamente na qualidade de vida das mulheres. É frequentemente subdiagnosticada e não tratada. Neste sentido, pretende-se determinar a prevalência da incontinência urinária, avaliar o impacto desta patologia na qualidade de vida e a sua eventual associação com fatores epidemiológicos. Tipo de Estudo: transversal analítico. Local: unidades funcionais onde trabalham os autores. População: amostra de 1.918 mulheres com mais de 40 anos. Métodos: As variáveis estudadas foram: idade, estado civil, escolaridade, índice de massa corporal, número de filhos, tipo de incontinência, duração, referência do problema ao médico e sua orientação. O impacto na qualidade de vida foi avaliado através do questionário CONTILIFE©. A análise estatística foi realizada pelo programa SPSS 20.0®. Usaram-se como testes paramétricos o teste t Student e a correlação de Pearson e como teste não paramétrico o método de Spearman. Adotou-se um nível de significância estatística de p = 0,05. Resultados: Das 1.291 mulheres inquiridas (idade média 60 anos), 23% tinham incontinência e a sua qualidade de vida global foi diminuída para 6,7 (em 10). O impacto na qualidade de vida aumenta (p = 0,05) com o índice de massa corporal e com o número de partos. Das 38% mulheres com incontinência que abordaram esta questão com o seu médico de família (MF), 66% tiveram uma orientação (farmacológica ou outra, como referenciação). A abordagem do problema com o MF associou-se de forma direta às mulheres com maior impacto negativo (p < 0,001) na qualidade de vida. Conclusão: Este estudo demonstra que, embora tendo uma prevalência elevada e com forte impacto na qualidade de vida, apenas cerca de 1/3 das mulheres com incontinência urinária aborda esta problemática com o seu médico, sendo que 2/3 obtêm uma orientação - farmacológica ou outra como referenciação.

Palavras-chave : Incontinência Urinária; Mulher; Qualidade de Vida.

        · resumo em Inglês     · texto em Português     · Português ( pdf )

 

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons