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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

versión impresa ISSN 2182-5173

Resumen

REIS, Carlos Daniel Costa. Prevalência de síndroma de Burnout em médicos de família da Secção Regional Norte da Ordem dos médicos. Rev Port Med Geral Fam [online]. 2019, vol.35, n.3, pp.176-184. ISSN 2182-5173.  https://doi.org/10.32385/rpmgf.v35i3.12131.

Objetivos: Os médicos de família são os profissionais de saúde que realizam o primeiro contacto entre os utentes e o sistema de saúde, tendo uma interação contínua e mais próxima com os pacientes, a qual pode desencadear quadros de ansiedade e medo. Os sentimentos negativos potenciam a exaustão física e mental que poderá conduzir a um estado de Burnout. A conjuntura portuguesa recente apresenta fatores que podem potenciar o aumento da prevalência de síndroma de Burnout nos médicos de família. Este estudo procura reavaliar a prevalência de síndroma de Burnout nos médicos de família da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos. Tipo de estudo: Estudo transversal, observacional e descritivo com componente analítica. Local: Portugal. População: Médicos inscritos como médicos de família na Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos. Métodos: Estudo realizado através de um questionário online constituído por dados demográficos, profissionais e o Maslach Burnout Inventory - Human Services Survey, validado para português, enviado aos médicos de família sob a forma de censo no dia 11 de novembro de 2016 e válido para submissão de respostas até ao dia 5 de dezembro de 2016. Resultados: A prevalência de Burnout encontrada nos médicos de família foi de 17,0% (IC95%; 13,1-20,9) Os médicos de família apresentaram exaustão emocional alta de 66,0% (IC95%; 61,1-70,9), despersonalização alta de 45,7% (IC95%; 40,5-50,9) e baixa realização profissional de 48,2% (IC95%; 43,0-53,4]. A despersonalização associou-se ao sexo masculino e aos indivíduos com idades inferiores a 45 anos. A síndroma de Burnout também esteve associada a idade inferior a 45 anos e com uma duração da atividade como médico de família inferior a 20 anos. Conclusões: A prevalência da síndroma de Burnout foi até quatro vezes maior que os valores obtidos em estudos anteriores. As associações encontradas são consistentes às verificadas em estudos anteriores, sendo a síndroma mais prevalente em médicos mais jovens e com menor experiência como médico de família.

Palabras clave : Prevalência; Stress psicológico; Burnout profissional; Médicos de família; Portugal.

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