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Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar

versión impresa ISSN 2182-5173

Resumen

SERAFIM, Ângela Pereira et al. Prevalência da hipertensão arterial na população portuguesa em contexto de férias e abordagem multivariada dos fatores de risco através do método HJ-Biplot: estudo piloto. Rev Port Med Geral Fam [online]. 2019, vol.35, n.6, pp.450-464. ISSN 2182-5173.  https://doi.org/10.32385/rpmgf.v35i6.12319.

Objetivos: Avaliar a prevalência da hipertensão arterial (HTA) na população portuguesa em contexto de férias, assim como estudar a relação dos valores tensionais com fatores de risco através do método HJ-Biplot. Tipo de estudo: Observacional, descritivo, do tipo transversal, com uma amostra não probabilística (por conveniência). Local: Vilamoura. População: Amostra de ambos os sexos com idade igual ou superior a 18 anos. Métodos: A avaliação das pressões arteriais (PA) foi realizada em Vilamoura, de 30 de julho a 5 agosto de 2017, em dois locais distintos: Praia da Falésia e Marina de Vilamoura. Foram avaliadas cerca de 1.000 pessoas, provenientes de diferentes regiões do país. A medição da PA, em mmHg, foi realizada segundo os procedimentos das Guidelines for the Management of Arterial Hypertension. Foi considerada hipertensão arterial (HTA) se pressão arterial sistólica (PAS) ≥ 140mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90mm e/ou a fazer medicação anti-hipertensiva (das diferentes classes de anti-hipertensores). Foi aplicado um questionário em suporte informático com o objetivo de recolher parâmetros antropométricos, patologias associadas e hábitos e estilos de vida. Foi garantida a proteção e confidencialidade dos dados pessoais e de saúde. Resultados: Os resultados mostraram que 33,3% da população estudada tinha HTA. De entre os indivíduos com HTA, 80,4% tinha conhecimento da sua situação de saúde e encontravam-se sob terapêutica médica anti-hipertensora, dos quais 68,6% apresentavam valores normais de TA. As diferenças observadas entre sexos e entre grupos etários na prevalência de HTA mostraram valores mais elevados no sexo masculino (M: 43,0% e F: 26,0%) e na faixa etária > 65 anos (76,2%). A interpretação multivariada (HJ-Biplot) permitiu reforçar o aumento da prevalência da HTA com alguns fatores de risco, nomeadamente o sexo, a idade, o Índice de Massa Corporal, comorbilidades (principalmente diabetes e dislipidemia) e estilo de vida, nomeadamente a atividade física e os hábitos tabágicos. Conclusões: Os resultados do presente estudo sugerem, em comparação com outros estudos na população portuguesa e mundial, a existência de uma evolução positiva na redução da prevalência de HTA, acompanhada por um aumento do seu controlo, embora existam diferenças entre subgrupos populacionais, com fatores de risco inerentes.

Palabras clave : Hipertensão arterial; Prevalência; População portuguesa; Análise multivariada; Fator de risco.

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