SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número103Rebeliões de classe média? Precariedade e movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013)Brasil em obras, peões em luta, sindicatos surpreendidos índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Revista Crítica de Ciências Sociais

versión On-line ISSN 2182-7435

Resumen

GJERGJI, Iside. O Egito em tempo de revolução: As lutas dos trabalhadores antes e depois das revoltas de 2011. Revista Crítica de Ciências Sociais [online]. 2014, n.103, pp.81-110. ISSN 2182-7435.  https://doi.org/10.4000/rccs.5544.

Os comentaristas ocidentais chamaram à revolução egípcia uma revolução-Facebook, ou seja, um fenómeno sociopolítico instigado (sobretudo através das redes sociais) essencialmente por jovens da classe média e com um nível elevado de instrução, que reivindicavam reformas democráticas de tipo ocidental. Desta imagem de postal ilustrado falsamente revolucionário foram apagadas as raízes socioeconómicas da revolta egípcia de 2011. Consequentemente, fica quase a ideia de que a inaudita vaga de protestos de natureza laboral dos últimos três anos terá surgido do nada, dando-se por isso pouca atenção ao papel dos trabalhadores no levantamento de 2011. O presente artigo sustenta que no cerne da revolta egípcia estão fatores socioeconómicos, e nessa perspetiva ele pretende contribuir com alguns passos fundamentais no sentido de se considerar que o crescente movimento operário egípcio é um elemento primacial do processo revolucionário a longo prazo.

Palabras clave : Egito; movimento operário; processo revolucionário; redes sociais; revolução.

        · resumen en Inglés | Francés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )

 

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons