SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número114A recolonização da mente indianaDemocratizar para além da crise do liberalismo: trazer a sociedade civil para o Estado índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Crítica de Ciências Sociais

versão On-line ISSN 2182-7435

Resumo

SANTOS, Luciane Lucas dos. Deve a economia feminista ser pós-colonial? Colonialidade económica, género e epistemologias do Sul. Revista Crítica de Ciências Sociais [online]. 2017, n.114, pp.161-186. ISSN 2182-7435.  https://doi.org/10.4000/rccs.6797.

Neste artigo analiso o fenómeno da colonialidade económica, observando os seus impactos no tecido social e o modo como atinge particularmente a vida das mulheres - nomeadamente as subalternas, estejam elas nas periferias das grandes cidades do mundo ou constituam minorias numéricas ou simbólicas no Sul ou Norte globais. Interessa-me verificar de que modo as colonialidades económica e de género interagem, acentuando a situação de desigualdade em que se encontram estas mulheres. Por fim, indago em que medida as economias feministas podem vir a dialogar mais estreitamente com as teorias pós-coloniais - em particular os estudos pós-coloniais da Economia - e com as epistemologias do Sul, de modo a expor as contradições do discurso moderno de desenvolvimento. Argumento que as economias feministas podem beneficiar da perspetiva pós-colonial e das epistemologias do Sul para analisar as inconsistências da universalização deste discurso e a dinâmica interseccional que conecta questões de género, raça/etnia e classe no âmbito da Economia.

Palavras-chave : colonialidade económica; economia feminista; epistemologias do Sul; estudos pós-coloniais da economia; género.

        · resumo em Inglês | Francês     · texto em Português     · Português ( pdf )

 

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons