SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.33 número3Radioembolização de Metástases Hepáticas de Carcinoma Colorretal. Um Estudo Retrospetivo de 9 Anos numa Instituição oncológica índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Acta Radiológica Portuguesa

versión impresa ISSN 2183-1351

Resumen

SANTOS, Sofia Frade et al. Biópsia Mamária Assistida por Vácuo: Papel Diagnóstico e Terapêutico. Acta Radiol Port [online]. 2021, vol.33, n.3, pp.5-10.  Epub 31-Dic-2021. ISSN 2183-1351.  https://doi.org/10.25748/arp.25553.

Introdução:

A biópsia mamária assistida por vácuo (BAV) pode ter intenção diagnóstica e/ou terapêutica. Este estudo tem como objetivo correlacionar as características imagiológicas e anátomo-patológicas de lesões submetidas a BAV.

Material e Métodos:

Realizámos um estudo retrospetivo, que incluiu 221 BAV (guiadas por estereotaxia ou ecografia) efetuadas no Instituto Português de Oncologia de Lisboa/IPOLFG, num período de 15 meses. Avaliámos as características imagiológicas e os respetivos diagnósticos anátomo-patológicos na BAV e na peça operatória.

Resultados/Discussão:

Características imagiológicas: microcalcificações (56,1%); nódulos (33%); distorção arquitetural (4,5%); assimetrias de densidade (2,3%). Diagnósticos anátomo-patológicos: lesões benignas (44,8%); lesões de potencial maligno incerto/lesões B3 (22,2%), incluindo 23 papilomas (l0,4%); carcinoma ductal in situ/CDIS (23,5%); carcinoma invasivo sem tipo especial/CI (9,5%). Casos com cirurgia no IPOLFG=31,3%, com os seguintes diagnósticos em BAV: lesões benignas (2,8%); lesões B3 (15,7%); CDIS (54,3%); CI (27,1%). Nas lesões benignas e B3 não observámos upgrade nas peças operatórias. Dos 19 papilomas com follow-up, apenas 1 não foi completamente excisado na BAV. Dos CDIS, 5,2% não tinham lesão residual na peça operatória e verificámos upgrade em 21,1%, metade para carcinoma microinvasivo e metade para CI, 1 com metástase axilar com 3 mm. Nos CI com CDIS na BAV, registámos downgrade em 14,3%, por ausência de invasão na peça operatória.

Conclusões:

A baixa percentagem de casos submetidos a cirurgia pós-BAV comprova a sua eficácia na abordagem de lesões benignas e lesões B3. Nas peças operatórias dos CDIS, verificámos ausência de lesão residual em 5,2% e upgrade em 21,1% casos, em metade destes para carcinoma microinvasivo.

Palabras clave : Lesões da mama; Microcalcificações; Biópsia assistida por vácuo..

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )