ser2 20 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Cadernos do Arquivo Municipal

 ISSN 2183-3176

NORAS, José Raimundo. “Belos companheiros”: diálogos artísticos no design dos livros de Sidónio Muralha (1920-1982). []. , ser2, 20, e202312.   30--2023. ISSN 2183-3176.  https://doi.org/10.48751/cam-2023-20319.

^a

Sidónio Muralha, “benjamim do neorrealismo”, foi um prolixo e versátil escritor, notabilizando-se enquanto poeta, sobretudo, no campo da literatura infantil. Propomos uma abordagem do diálogo artístico presente no design das suas obras publicadas, demonstrativo das redes de sociabilidade e das opções idiossincráticas do autor, no campo do neorrealismo e não só. Abordamos a globalidade da sua obra, não particularizando o género infantojuvenil, no qual, obviamente o papel do ilustrador assumiu outra preponderância. Procurámos demonstrar que, como fruto de amizades artísticas, quase “duplas criativas” e/ou de opções editoriais acertadas, a obra publicada de Sidónio Muralha viveu de um especial cuidado estético, por vezes reformulando os conceitos do livro objeto. No seu compromisso neorrealista, Sidónio elegeu a poesia como “companheira dos homens”, assim imaginamos os seus livros como “belos companheiros” ao serviço de uma causa maior.

^lpt^a

Sidónio Muralha, “neorealism youth promisse”, was a prolific and versatile writer, most valued as a poet and a alltime reference of Portuguese children’s literature. We propose an approach to the artistic dialogue expressed on the design of his published works, demonstrating the author’s social networks and his idiosyncratic options, in the field of neorealism or other artistic movements. We approach Muralhas’s work as a whole, not just particularly the children’s books, in which, obviously, the illustrator assumed a major role. We demonstrate that, as a result of artistic friendships, almost “creative duos” and/or the right editorial choices, the published works of Sidónio Muralha had a special aesthetic care, sometimes reformulating the concepts of the book as an object. In his neorealist commitment, Sidónio chose poetry as “the companion of mankind”, thus we imagined his books as “fair companions” at the service of a greater cause.

^len

: .

        · | |     · |     · ( pdf )