SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.ser2 número21Entre a revolução e a “normalização”: A cabeça de Salazar índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Cadernos do Arquivo Municipal

versión On-line ISSN 2183-3176

Resumen

MADEIRA, João. José Afonso, o Poder Popular e a LUAR. Cadernos do Arquivo Municipal [online]. 2024, vol.ser2, n.21, e202403.  Epub 15-Mar-2024. ISSN 2183-3176.  https://doi.org/10.48751/cam-2024-21335.

José Afonso, no Algarve entre 1958 e 1964, procede à renovação da sua obra musical. Esse processo coincide com a campanha presidencial do general Humberto Delgado, candidato da Oposição. As suas atuações passam também a fazer-se nas associações populares. Foi nesse contexto que compôs “Grândola, Vila Morena”. Depois de Moçambique, entre 1964 e 1967, aprofundada a consciência anticolonial, vai residir para Setúbal.

Colaborou com todas as forças antifascistas e apesar de frequentemente identificado com o PCP (Partido Comunista Português), mostra-se próximo da esquerda revolucionária. Simpatiza com a LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária), criada em 1967, conhecida pelo assalto ao Banco de Portugal na Figueira da Foz.

Após o 25 de Abril, solidário com os trabalhadores e as dinâmicas populares de base, internacionalista, entusiasmou-se com o projeto do Poder Popular, traduzido em muitas das suas canções. A LUAR extinguiu-se em 1976, mas José Afonso manteve-se ativista no campo da esquerda revolucionária, ainda que sem envolvimento partidário.

Palabras clave : Antifascismo; Canção de Protesto; Poder Popular; Democracia de Base.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )