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Acta Portuguesa de Nutrição

versión On-line ISSN 2183-5985

Resumen

SILVA, Sara et al. Práticas alimentares nos primeiros anos de vida e seus determinantes: Inquérito Alimentar Nacional e Atividade Física 2015-2016 . Acta Port Nutr [online]. 2019, n.18, pp.06-12. ISSN 2183-5985.  https://doi.org/10.21011/apn.2019.1802.

Introdução: As práticas alimentares nos primeiros 2 anos de vida condicionam o crescimento e a saúde futura da criança. Informação atualizada sobre que fatores estão associados às práticas de aleitamento materno e de diversificação alimentar é necessária para apoiar políticas de saúde materno-infantil. Objetivos: Caraterizar a prática de aleitamento materno e diversificação alimentar e fatores associados numa amostra representativa de crianças Portuguesas. Metodologia: O estudo incluiu uma amostra de 904 crianças dos 3 aos 35 meses, avaliadas no Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF 2015-2016). O questionário sobre práticas alimentares no primeiro ano de vida foi aplicado aos pais/cuidadores. Para estimar as proporções usou-se análise de sobrevivência e para estimar as associações utilizaram-se modelos de regressão de Cox. Resultados: A proporção de crianças que nunca foi amamentada é de cerca de 6% e 30% deixou de ser amamentada antes dos 4 meses. A duração do aleitamento materno foi maior em mães mais velhas, menos escolarizadas e desempregadas. Apenas 3,3% das crianças iniciaram a diversificação alimentar antes dos 4 meses de idade. Em 66% dos casos, o primeiro alimento introduzido foi a sopa de vegetais. Pelo menos 7% das crianças consumiram leite de vaca antes dos 12 meses de idade e a probabilidade de introdução precoce do mesmo foi maior no caso de mães menos escolarizadas e desempregadas. Também as crianças assistidas pelo médico de família apresentaram maior risco de introdução precoce de leite de vaca comparativamente a crianças assistidas pelo pediatra. Conclusões: Entre as crianças portuguesas as práticas alimentares parecem ocorrer, globalmente, de acordo com as recomendações. O abandono precoce do aleitamento materno é mais frequente em mães mais escolarizadas e ativas profissionalmente. Outras práticas que podem comprometer o crescimento saudável da criança, como a introdução precoce do leite de vaca, são mais frequentes em grupos socioeconómicos mais desfavorecidos.

Palabras clave : Aleitamento materno; Diversificação alimentar; Leite de vaca; Determinantes; Práticas alimentares precoces.

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