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Acta Portuguesa de Nutrição

versão On-line ISSN 2183-5985

Resumo

SILVA, Sara; PINTO, Elisabete; MARTINS, Ana Pimenta  e  JORGE, Rita. ESTARÃO AS ESCOLAS DO GRANDE PORTO PREPARADAS PARA ALIMENTAR CRIANÇAS COM DOENÇA CELÍACA?. Acta Port Nutr [online]. 2021, n.24, pp.28-31.  Epub 14-Jun-2021. ISSN 2183-5985.  https://doi.org/10.21011/apn.2021.2406.

INTRODUÇÃO:

Sendo a dieta isenta de glúten o único tratamento atualmente existente para a doença celíaca, as escolas, local onde as crianças permanecem grande parte do seu dia, devem assegurar uma alimentação compatível com estas necessidades.

OBJETIVOS:

Avaliar i) a perceção dos pais de crianças com doença celíaca relativamente à capacidade das escolas fornecerem refeições isentas de glúten, ii) o conhecimento dos profissionais das escolas sobre doença celíaca e sobre cuidados a ter numa dieta isenta de glúten, iii) e o impacto da realização de formação nesse conhecimento.

METODOLOGIA:

Estudo transversal, cuja amostra foi constituída por encarregados de educação de crianças celíacas, com idades compreendidas entre os 2 e os 9 anos, sócios da Associação Portuguesa de Celíacos e residentes no Grande Porto e pelos profissionais das escolas que essas crianças frequentavam. Aplicou-se um questionário aos primeiros para perceção da confiança na segurança das refeições nas escolas e um questionário sobre doença celíaca e dieta isenta de glúten a profissionais de escolas que receberam ou não formação sobre o assunto. Para testar hipóteses sobre a independência de variáveis qualitativas foram aplicados o teste de Qui-quadrado de independência ou o teste exato de Fisher. Em todos os testes de hipóteses foi considerado um nível de significância de α=5%.

RESULTADOS:

Verificou-se que apenas metade dos pais confiava que as escolas eram capazes de cumprir uma dieta isenta de glúten para os seus filhos (56,3%). Mais de metade dos profissionais das escolas nunca tinha recebido formação sobre doença celíaca, tendo-se observado diferenças estatisticamente significativas entre os profissionais que receberam ou não formação em termos de conhecimentos sobre doença celíaca.

CONCLUSÕES:

Uma proporção considerável de pais de crianças celíacas não confia na segurança das refeições servidas nas escolas dos seus filhos. Revelou-se ser necessário assegurar mais formação ao serviço de alimentação e restauração das escolas. Concluiu-se ainda que é necessário trabalhar na formação para melhoria efetiva dos conhecimentos.

Palavras-chave : Doença celíaca; Dieta isenta de glúten; Encarregados de educação; Escolas.

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