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Acta Portuguesa de Nutrição

versão On-line ISSN 2183-5985

Resumo

DIAS, Inês Cruz; TAVARES, Rosa; FRANCHINI, Bela  e  RODRIGUES, Sara. MÁQUINAS DE VENDA AUTOMÁTICA DE ALIMENTOS/ BEBIDAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO: CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA ALIMENTAR. Acta Port Nutr [online]. 2021, n.24, pp.46-49.  Epub 15-Jun-2021. ISSN 2183-5985.  https://doi.org/10.21011/apn.2021.2409.

INTRODUÇÃO:

A entrada no ensino superior é um período transicional muito importante pela aquisição de uma maior independência nas escolhas alimentares. Nos últimos anos, tem aumentado o número de Máquinas de Venda Automática de Alimentos e Bebidas nos estabelecimentos de ensino, contribuindo para a oferta alimentar institucional.

OBJETIVOS:

Caracterizar a oferta de alimentos e bebidas nas Máquinas de Venda Automática de Alimentos e Bebidas da Universidade do Porto.

METODOLOGIA:

Desenvolvimento e aplicação de um formulário para avaliação da oferta alimentar das Máquinas de Venda Automática de Alimentos e Bebidas presentes nas 14 faculdades e nos 2 cafés E-learning da Universidade do Porto. A recolha de dados foi efetuada no 2.º semestre do ano letivo 2018/2019. Entre todas as máquinas de bebidas quentes avaliadas foram escolhidas 6 máquinas, uma de cada uma das empresas fornecedoras identificadas, para a recolha de amostras do açúcar padrão e máximo disponibilizado. A categorização dos alimentos e bebidas em permitidos e proibidos, bem como, a análise das quantidades de açúcar disponibilizadas, seguiram o estabelecido no Despacho 7516-A/2016.

RESULTADOS:

Nas 123 máquinas avaliadas, os géneros alimentícios encontrados com maior frequência foram os refrigerantes (16,7%), as águas sem gás (16,3%) e os produtos de pastelaria (10,9%). Nos equipamentos avaliados, 49% dos géneros alimentícios presentes (com uma variação de 15,6% a 56,3% nos diferentes locais) foram considerados como proibidos. Não existiram diferenças significativas na disponibilização de géneros alimentícios permitidos e proibidos em Máquinas de Venda Automática de Alimentos e Bebidas instaladas em faculdades da área de saúde e de outras áreas. Nenhuma distribuidora cumpriu com os 5 g de açúcar máximo definido.

CONCLUSÕES:

Perante os dados obtidos, parece evidente a necessidade de reformular a oferta alimentar nestes equipamentos da Universidade do Porto, no sentido de melhorar a qualidade dos géneros alimentícios disponibilizados e promover escolhas alimentares mais adequadas.

Palavras-chave : Ambiente obesogénico; Disponibilidade alimentar; Estudantes universitários; Máquinas de Venda Automática de Alimentos e Bebidas; Universidade do Porto.

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