SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 issue28WEIGHT VARIATION AND EATING BEHAVIOR: RESTRICTION, INTUITIVE AND MINDFUL EATING AND EATING SELF-EFFICACYTHE SUGAR CONTENT IN SOLID AROMA YOGURTS: COMPARISON BETWEEN DISTRIBUTION BRANDS AND SUPPLIER BRANDS WITH THE MOST SALES IN PORTUGAL author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

Related links

  • Have no similar articlesSimilars in SciELO

Share


Acta Portuguesa de Nutrição

On-line version ISSN 2183-5985

Abstract

MOREIRA, Rosa; SANTOS, Carla S; VASCONCELOS, Marta W  and  PINTO, Elisabete. QUAL A EVOLUÇÃO DA PREDISPOSIÇÃO DOS PORTUGUESES PARA CONSUMIR LEGUMINOSAS COMO FONTE PROTEICA PRINCIPAL?. Acta Port Nutr [online]. 2022, n.28, pp.26-29.  Epub June 24, 2022. ISSN 2183-5985.  https://doi.org/10.21011/apn.2022.2805.

INTRODUÇÃO:

O crescimento populacional e as alterações climáticas têm motivado a procura de padrões alimentares mais saudáveis e ambientalmente mais sustentáveis. Uma maior inclusão de alimentos de origem vegetal, como as leguminosas, pode fazer parte deste caminho.

OBJETIVOS:

O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo de leguminosas em duas amostras da população adulta portuguesa, e comparar a predisposição para a inclusão destes alimentos como substitutos proteicos da carne ou do pescado, em 2014 e 2020. METODOLOGIA: Foram elaborados dois questionários semiestruturados com algumas perguntas iguais, um em 2014 e outro em 2020, disseminados online, através das redes sociais. Foram participantes válidos 1741 indivíduos em 2014 e 908 em 2020. As variáveis categóricas foram descritas através de n e % e comparadas através do teste de qui-quadrado. A idade foi descrita através de mediana e intervalo interquartil e comparadas através do teste de Mann-Whitney U. A análise foi conduzida através do software SPSS 24.0.

RESULTADOS:

Em 2014, 19,9% dos entrevistados referiu que utilizava leguminosas como substituto da carne e do pescado e, em 2020, esta percentagem subiu para 31,7% (p< 0,001). A percentagem de inquiridos que afirmaram não colocar tal hipótese diminuiu de 15,0% (2014) para 11,5% (2020) (p = 0,017). As principais motivações e barreiras para o consumo de leguminosas foram identificadas e 77,5% da amostra mostrou não ter conhecimento sobre a sua porção diária recomendada.

CONCLUSÕES:

Apesar de os portugueses estarem dispostos a alterar os seus hábitos alimentares, é necessário desenvolver estratégias para aumentar o conhecimento acerca das leguminosas, nomeadamente das recomendações alimentares para uma dieta saudável e sustentável.

Keywords : Dietas sustentáveis; Padrão alimentar; Proteína vegetal.

        · abstract in English     · text in Portuguese     · Portuguese ( pdf )