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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

Resumo

SANTOS, M; ALMEIDA, A; LOPES, C  e  OLIVEIRA, T. BIOMARCADORES DE CONSUMO DE ALCOOL E EVENTUAL UTILIZAÇÃO EM CONTEXTO LABORAL. RPSO [online]. 2019, vol.8, pp.S36-S60.  Epub 12-Jul-2021. ISSN 2183-8453.  https://doi.org/10.31252/rpso.25.08.2019.

Introdução/ enquadramento/ objetivos:

A generalidade dos profissionais a exercer em Saúde Ocupacional já vivenciou situações em que algum funcionário consumia álcool em quantidades superiores às consideradas adequadas para exercer as suas tarefas profissionais. Por vezes é muito relevante perceber se o indivíduo realmente parou de consumir e se já se encontra apto. Além de nem todos os gabinetes médicos terem instrumentos homologados para testar o etanol exalado ou urinário, tal apenas dá informação relativa a consumos nas últimas horas. Pode haver assim a necessidade de saber se nos últimos dias, semanas ou meses, houve consumo. Ao longo dos últimos anos foram surgindo diversos doseamentos em vários substratos (urina, sangue, cabelo, unha, ar exalado) que têm a capacidade de, com uma margem razoável de segurança, perceber qual tem sido o consumo etílico até os últimos seis meses, sensivelmente, em alguns casos.

Pretendeu-se com esta revisão fazer um resumo do que mais recente e pertinente se publicou sobre o tema.

Metodologia:

Trata-se de uma Revisão Bibliográfica Integrativa, iniciada através de uma pesquisa realizada em junho de 2019 nas bases de dados “CINALH plus with fullt ext, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of ControlledTrials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”.

Conteúdo:

Entre os marcadores clássicos ou indiretos (que quantificam algumas lesões associadas ao álcool) destacam-se o ALT, AST, GGT, plaquetas e volume corpuscular médio, bem como o CDT. Os principais biomarcadores diretos são o Etanol, PEth, FAEEs, EtG e EtS, entre outros muito recentes e ainda em estudo (nota: todas estas siglas são referidas por extenso, na primeira vez que forem referidas no texto).

Discussão e Conclusões:

Ainda que não existam consensos absolutos, parece claro que os marcadores diretos dão informação mais fidedigna sobre o consumo agudo e sobretudo crónico, além de que são menos modulados pela patologia hepática, razoavelmente frequente entre indivíduos com dependência. Contudo, os marcadores indiretos ou clássicos são mais facilmente doseados em praticamente qualquer laboratório e a um custo muito mais acessível.

Para além destas questões técnico/ científicas, a Equipa de Saúde Ocupacional terá de criar previamente uma infraestrutura, acordada com o empregador e um laboratório, que permita a requisição destes doseamentos com sigilo, ou seja, pagando o empregador o valor combinado (fixo ou em função do que for realmente doseado), sem saber o que foi testado ou a quem, mesmo que a dependência seja do conhecimento de todos na empresa, como por vezes acontece.

Palavras-chave : álcool; alcoolismo; dependência alcoólica; biomarcador; marcador; saúde ocupacional; medicina do trabalho; enfermagem do trabalho.

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