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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

Resumo

SANTOS, M  e  ALMEIDA, A. AVALIAÇÃO DA EVIDÊNCIA DE DANO PARA A SAÚDE DOS CONSERVADORES- RESTAURADORES, RELATIVAMENTE À EXPOSIÇÃO A FUNGOS. RPSO [online]. 2019, vol.8, pp.S156-S171.  Epub 12-Jul-2021. ISSN 2183-8453.  https://doi.org/10.31252/rpso.16.11.2019.

Introdução e Objetivo:

O setor da Conservação e Restauro ainda não foi abordado pela Saúde Ocupacional de uma forma completa ou exaustiva, pelo que se registam várias lacunas de conhecimento.

Os autores tiveram como objetivo recolher e resumir toda a informação que encontraram sobre o tema.

Os fungos são os microrganismos mais frequentes e os espaços interiores não são exceção; o crescimento fica potenciado pela humidade, temperatura elevada, pouca luz e nutrientes.

Metodologia:

Foi realizada uma Scoping Review em fevereiro de 2019, considerando os motores de busca Scopus; PubMed/ MedLine; Web of Science; Science Direct; Academic Search Complete; CINALH; Database of Abstracts and Reviews; Central Register of Controlled Trials; Cochrane Database of Systematic Reviews; Nursing and Allied Health Collection; MedicLatina e RCAAP.

Conteúdo/ Resultados:

Os objetos restaurados frequentemente apresentam fungos cujo impacto médico nos Conservadores-Restauradores está escassamente avaliado. Eles podem causar alergias, infeções e/ ou inflamação, por vezes, mesmo mortos, devido aos produtos metabólicos presentes. Existem várias técnicas para avaliar a sua presença. Alguns métodos antifúngicos podem ser lesivos para a saúde.

85% dos funcionários com contato com objetos contaminados num Museu referia sintomatologia alérgica e 35% registou agravamento da semiologia durante o trabalho (lacrimejo, eritema conjuntival, prurido cutâneo e fluxo nasal). Os anticorpos relativos aos alérgenos foram superiores aos da população geral (24 versus 17%), por exemplo.

Discussão e Conclusões:

Desde longa data que são conhecidos malefícios concretos e sérios associados a algumas estirpes de fungos. Contudo, o setor da Conservação e Restauro é ainda muito pouco estudado em contexto de Saúde Ocupacional e os riscos do eventual contato com estes microrganismos não são exceção.

Seria muito pertinente que surgissem equipas motivadas para estudar este setor e colmatar parte das limitações encontradas, não desenvolvidas na literatura internacional.

Palavras-chave : conservação; restauro; conservador- restaurador; saúde ocupacional; medicina do trabalho; fungos.

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