Introdução e Objetivo:

O setor da Conservação e Restauro ainda não foi abordado pela Saúde Ocupacional de uma forma completa ou exaustiva, pelo que se registam várias lacunas de conhecimento.

Os autores tiveram como objetivo recolher e resumir toda a informação que encontraram sobre o tema.

Metodologia:

Foi realizada uma pesquisa em fevereiro de 2019, considerando os motores de busca Scopus; PubMed/ MedLine; Web of Science; Science Direct; Academic Search Complete; CINALH; Database of Abstracts and Reviews; Central Register of Controlled Trials; Cochrane Database of Systematic Reviews; Nursing and Allied Health Collection; MedicLatina e RCAAP.

Conteúdo/ Resultados e Discussão:

O foco da literatura em contexto de risco microbiológico neste setor, incide no objeto e não no profissional. Os microrganismos podem estar inseridos em bioaerossóis, poeiras, fibras ou gotas de líquidos, entrando para o organismo via inalatória.

O crescimento bacteriano fica favorecido com a humidade e pela existência de biofilme; por sua vez, surge atenuação se se proceder a limpeza das poeiras, dos excrementos de pássaro e escolha dos materiais de revestimento, para atenuar eventuais fontes de nutrientes.

Alguns métodos bactericidas podem apresentar toxicidade para a saúde, sendo esta muito elevada com alguns agentes usados na fumigação.

Conclusões:

Desde longa data que são conhecidos malefícios associados à exposição a microrganismos. Contudo, esta profissão é ainda muito pouco estudada em contexto de Saúde Ocupacional e os riscos do eventual contato com Bactérias não são exceção. Seria muito pertinente que surgissem equipas motivadas para estudar este setor e colmatar parte das limitações encontradas, não desenvolvidas na literatura internacional.

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