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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

Resumo

SANTOS, M; ALMEIDA, A; LOPES, C  e  OLIVEIRA, T. RUIDO: MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVAS E INDIVIDUAIS. RPSO [online]. 2020, vol.9, pp.S82-S90.  Epub 15-Jul-2021. ISSN 2183-8453.  https://doi.org/10.31252/rpso.18.04.2020.

Introdução/ enquadramento/ objetivos:

O ruido é um fator de risco laboral extensivamente abordado na bibliografia da Saúde Ocupacional; contudo, tradicionalmente é dada enfase às consequências fisiopatológicas do mesmo, descurando, por vezes, explicações mais detalhadas relativas aos equipamentos de proteção individual e, sobretudo, medidas de proteção coletiva.

Metodologia:

Trata-se de uma Scoping Review, iniciada através de uma pesquisa realizada em setembro de 2019 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, Academic Search Ultimate, Science Direct, SCOPUS e RCAAP”.

Conteúdo:

Existem diversas medidas de proteção coletiva (a nível de estruturação/ desenho do espaço de trabalho e utilização de diversos materiais/ dispositivos) que têm capacidade para atenuar a exposição ao ruido.

Quando se ultrapassa o valor de exposição inferior (80 decibéis) o empregador deve fornecer a proteção auricular; se se atingir ou superar o valor de exposição superior (85 decibéis) o seu uso é exigido (após potenciação prévia das medidas de proteção coletiva). Contudo, os trabalhadores e os seus representantes têm de ser consultados para a escolha do modelo. Para selecionar este último dever-se-á levar em conta a existência de certificação CE (Comunidade Europeia), atenuação adequada, compatibilidade com as tarefas e outros equipamentos de proteção, usados simultaneamente; bem como condição física do trabalhador, aceitabilidade e comodidade que este gerará. A eficácia destes dependerá do tempo de utilização, uso correto, forma/ dimensão, ajustabilidade ao pavilhão auricular, pressão efetuada (na cabeça e/ ou pavilhão auricular), resistência a temperaturas extremas e material.

Conclusões:

Os profissionais a exercer nas equipas de saúde ocupacional necessitam frequentemente de informação atualizada sobre medidas de proteção individual e coletiva para atenuar os efeitos do ruído em meio laboral.

A bibliografia (em bases de dados indexadas) sobre estas duas temáticas não é muito abundante e/ ou de fácil acesso. No entanto, essas medidas, bem utilizadas, conseguem atenuar o ruído, promovendo um posto de trabalho mais seguro e saudável.

Seria pertinente que equipas de Saúde Ocupacional a exercer em clientes com diversos patamares de ruido, investigassem quais destas técnicas se adequam melhor a cada situação e de que forma os funcionários aderem melhor ao processo e executam a sua parte com maior eficácia.

Palavras-chave : ruido; medidas de proteção coletiva; medidas de proteção individual; equipamentos de proteção individual; saúde ocupacional e medicina do trabalho.

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