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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

Resumo

SANTOS, M; ALMEIDA, A; LOPES, C  e  OLIVEIRA, T. RADIAÇÃO ÓTICA ARTIFICIAL EM CONTEXTO DE SAÚDE OCUPACIONAL. RPSO [online]. 2020, vol.9, pp.S112-S122.  Epub 15-Jul-2021. ISSN 2183-8453.  https://doi.org/10.31252/rpso.14.03.2020.

Introdução/ enquadramento/ objetivos:

A maior parte dos trabalhadores e dos profissionais a exercer em equipas de Saúde Ocupacional não valorizará particularmente este fator de risco laboral, sobretudo quando colocado em comparação com os outros que também possam existir no posto de trabalho; pelo que os conhecimentos acerca desta área também não estão particularmente desenvolvidos, nem a bibliografia abunda. Pretende-se com esta revisão resumir o que de mais recente e pertinente se publicou sobre o tema.

Metodologia:

Trata-se de uma Scoping Review, iniciada através de uma pesquisa realizada em setembro de 2019 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina, Academic Search Ultimate, Science Direct, Web of Science, SCOPUS e RCAAP”.

Conteúdo:

Muitos trabalhadores estão expostos a esta radiação, nomeadamente através da iluminação e dos visores monitores de computadores; logo, a regra de suprimir a exposição (como se tenta por vezes fazer com outros riscos) não tem a mesma aplicabilidade neste contexto. Aliás, em áreas como a Saúde e Arte/ Espetáculos os limites das diretivas podem ser ultrapassados com relativa facilidade. Qualquer luz artificial, interna ou externa, também aqui se enquadra (mesmo a proveniente dos veículos automóveis). Ela é particularmente frequente nos seguintes setores/ tarefas profissionais: trabalhos com altas temperaturas (vidro ou metal), setor gráfico, tratamentos estéticos, trabalho em áreas fechadas e com iluminação de alta intensidade, esterilização, soldadura, soldagem a laser no fabrico de plástico, atividades com processamento de materiais (corte, marcação, perfuração/ fotolitografia), medição ótica, comunicações, armazenamento de informações óticas e espetroscopia.

Conclusões:

O tema não cativa a mesma atenção que outros fatores de risco laborais, pelo que está pouco desenvolvido e uma parte da população nem terá noção de que existe.

Seria interessante que equipas nacionais de Saúde Ocupacional, com clientes com grande número de funcionários expostos, investigasse melhor o assunto, quantificando os conhecimentos dos trabalhadores/ chefias e empregadores, registando a semiologia e patologias associadas, clarificando quais os subtipos de radiações envolvidos nas diversas tarefas, sugerindo ainda medidas válidas de proteção coletiva e individual (especificando modelo e/ ou materiais).

Palavras-chave : radiação ótica artificial; saúde ocupacional e medicina do trabalho.

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