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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

Resumo

GONCALVES, C; SILVA, P; SILVA, R  e  COUTO, G. PREVALÊNCIA DE LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS EM TRABALHADORES INDUSTRIAIS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. RPSO [online]. 2020, vol.10, pp.117-128.  Epub 17-Mar-2021. ISSN 2183-8453.  https://doi.org/10.31252/rpso.04.07.2020.

Introdução

Segundo a Organização Mundial de Saúde, no ano de 2017, as doenças musculosqueléticas foram as que mais contribuíram para a incapacidade global. Considerando o exercício de funções em contexto profissional como uma componente essencial no quotidiano do ser humano, é neste ambiente que surgem muitas destas lesões. As graves repercussões económicas, laborais e sociais que este tipo de lesões pode provocar remete-nos para a importância de analisar a prevalência atual destes eventos em diversas indústrias, bem como as zonas corporais mais afetadas.

Métodos

Foi realizada uma pesquisa de literatura nas bases de dados Pubmed e Web of Science, de artigos publicados após 2015. Os descritores utilizados foram “employee”, “skeletal muscle”, “injuries” e “industry/sectory”. Esta pesquisa resultou em 132 artigos, dos quais em 37 foi efetuada uma revisão ao texto completo e avaliação de qualidade dos mesmos, o que permitiu selecionar 15 artigos para uma análise consequente.

Resultados

Entre as diversas indústrias, a de curtumes foi a que apresentou maior prevalência global de lesões músculo-esqueléticas (89,1%), sendo de 94,5% no género feminino e de 85% no género masculino. De uma forma geral, a prevalência deste tipo de lesões em trabalhadores de diversas indústrias rondou os 70%. Na maioria das indústrias analisadas (como a alimentar, construção civil e têxtil), a zona dorsal/ lombar foi a zona mais descrita como origem destas lesões, com exceção da indústria da impressão, que reportou maior prevalência ao nível do ombro. Contudo, a zona dorsal foi a região menos identificada na indústria da impressão sendo substituída, neste caso, pela região do ombro.

Discussão / Conclusão

De uma forma geral, e de acordo com os dados obtidos, os trabalhadores industriais são afetados por uma prevalência de lesões músculo-esqueléticas que pode variar entre cerca de 55% e 90%. As regiões do corpo mais afetadas incluem a zona dorsal, seguida de ombros, membros inferiores e pescoço. O género feminino demonstrou ser mais suscetível de contrair lesões músculo-esqueléticas, no que respeita a trabalhadores industriais.

Palavras-chave : Prevalência; Lesões Músculo-esqueléticas; Segurança Industrial; Revisão; Saúde Ocupacional.

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