Introdução

Os trabalhadores de postos de combustíveis estão expostos a intensidades sonoras elevadas e agentes químicos, trabalhando com rotatividade de turnos e posturas inadequadas.

Objetivo

Descrever a prevalência dos sintomas osteomusculares que acometem os gasolineiros e avaliar a qualidade de vida no trabalho destes profissionais, correlacionando-os com avaliação audiológica.

Método

Estudo transversal, constituído por dois grupos, um grupo controlo, com quinze participantes sem exposição a intensidades sonoras elevadas ou agentes químicos e um grupo de estudo com vinte gasolineiros. Para as avaliações foram utilizados o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e o Questionário de Qualidade de Vida no Trabalho, versão abreviada. Foram realizados os exames Audiometria Tonal Liminar, Medidas de Imitância Acústica e Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico.

Resultados

Os sintomas mais prevalentes nestes profissionais foram as cervicalgias; dores na anca/membros inferiores e lombalgias. Foram verificadas alterações auditivas em 30% dos gasolineiros. Houve correlação entre idade e qualidade de vida no trabalho.

Conclusão

Acredita-se que as algias dos gasolineiros possam ser consequência da postura em pé prolongada e também falta de atividade física; sintomas que poderiam ser minimizados pela adoção de medidas ergonómicas nos postos de combustíveis. Apesar de alguns exames audiológicos apresentarem alterações, não foram suficientes para interferirem na qualidade de vida no trabalho que foi satisfatória para ambos os grupos.

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